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a 25 de Maio de 2013
Lisboa
3º dia orador Prof. Arnaldo SilvaTorre de Moncorvo na rota da Faiança a partir do século XVI
Sinto-me muito orgulhosa pelo achado, empenho, luta, dedicação e pesquisa do meu amigo Prof. ARNALDO SILVA (Núcleo Museológico da Fotografia do Douro
Superior) orador no 3º dia no Congresso, com apresentação deste trabalho meritório para os amantes da Faiança -, sobretudo honroso para Torre de Moncorvo, para a sua família e amigos.
- Tive o privilégio de ver os caixotes armazenados na sua casa e alguns "cacos"-, que me deixaram completamente deslumbrada pela beleza.
- Que a voz não te doa no sábado com a emoção, meu amigo!
O presente trabalho aborda a caracterização da faiança encontrada num espaço com as dimensões de 6x4x3m, posto a descoberto após a retirada de um muro no rés-do-chão de uma casa de habitação localizada no centro medieval da vila de Torre de Moncorvo.
Este espaço habitacional deu lugar, finalizadas as obras de requalificação e transformação, ao Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior.
Além da
faiança, que revela técnicas, temáticas, idades e centros de produção
diferentes, também se encontraram milhares de fragmentos de cerâmica,
correspondentes a malgas, pratos, cântaros,cantarinhas e, ainda, artefactos em
metal, pias, mós manuais, bases de colunas e falos em xisto, entre outros
objetos.
Contabilizam-se, quanto à faiança, mais de 5000 fragmentos e algumas peças quase completas,
nomeadamente as que se caracterizam pelas decorações com contas e caligráfica,
situando-se, em termos cronológicos, entre a primeira metade do século XVII e
meados do século XX.
- Congratulo-me por ter aceite o seu convite para visitar Torre de Moncorvo em julho do ano passado. Adorei a aventura que relatei noutro blog http://quintaisisa.blogspot.pt/2012/07/terras-de-moncorvo-terra-quente-no-vale.html . Em mãos levei um catálogo que pedi via correio ao Museu Cargaleiro de Castelo Branco elaborado por Ivete Ferreira em 2012 que lhe ofereci -, com isso facultou a catalogação de loiça ratinha encontrada no espólio.
- Quro acreditar que o estudo será posteriormente publicado para gálio de outros estudiosos e amantes da faiança!
Inegavelmente o seu nome , da esposa Ilda e dos seus filhos, Bernardo e Inês -, todos juntos o ajudaram neste sonho Mayor numa terra que não sendo a sua e sim da Ilda, se tornou num frenesim cultural ,só igual ao amor que sente por ela -, acredito esta grande iniciativa com o levantamento do espólio veio em definitivo mexer com mentalidades fechadas e tacanhas, pouco interessadas em valorizar e dinamizar a história do local como tu meu amigo o fizeste -, e o vais mostrar ao Mundo neste Congresso.
- Homem teimoso nunca deixou de acreditar na mais valia de tanto espólio - , já lá vão uns anos para este epílogo sabendo que a faiança só começou a ser uma paixão para ele após encontrar os fragmentos -, sem dúvida um mérito alcançado !
Qual
engenho e arte é um homem de fibra, lutador e apaixonado pelo passado
rico da nossa faiança igual a outros que se destacaram fosse na descoberta ou como ajuntador, por isso ficaram na história como ele vai ficar
inevitavelmente ligado na de Torre de Moncorvo com parte do acervo a integrar o Museu do Ferro na parte arqueológica.
Só um homem Grande envia a um amigo um trabalho desta envergadura antes do apresentar. Tal gesto ficarei eternamente grata -,enquanto trabalhei habituada estive a ver ficarem com os "trunfos nas mangas".
Representas o típico homem do norte, honrado, sábio, simples que sabe partilhar .
- Por isso só lhe posso desejar a ele e à família muitos PARABÉNS!
No que me toca no papel de amiga -, fico imensamente feliz. Adoro homens e mulheres que se destacam pela diferença na teimosia , em não se deixar vencer e amolecer em ouvir "nãos"...por isso és e serás sempre um grande amigo que estimo muito aqui encontrado neste meio virtual quando descobriste o meu blog e me pediste ajuda (?) na catalogação de faiança de Miragaia!
Só um homem Grande envia a um amigo um trabalho desta envergadura antes do apresentar. Tal gesto ficarei eternamente grata -,enquanto trabalhei habituada estive a ver ficarem com os "trunfos nas mangas".
Representas o típico homem do norte, honrado, sábio, simples que sabe partilhar .
- Já o fato de me catalogares como sendo uma grande culpada deste feito histórico ... grande exagero meu amigo, sabes que sou apenas uma curiosa apaixonada pelos "cacos" que desde sempre apanhei no quintal da minha mãe -, contra a vontade dela, ao relatar o feito no blog na 1ª oportunidade que tiveste de ir à tua terra o mesmo fizeste...igualmente outros que me leram. Essa a grande virtude em fazer coisas simples e com elas incitar outros a fazê-las por à partida parecerem impensáveis -, como apanhar cacos de porcelana ou azulejo na avenida das Naus em Lisboa, porque simplesmente é irresistível deixá-los, gosto que outra amiga aqui encontrada - Maria Andrade na 1ª oportunidade em Lisboa fez o mesmo!
- Apraz-me dizer que adoro o carinho como escreves desde sempre o meu nome à antiga -, que em abono da verdade não és o único -, outro amigo historiador Manuel Dias honra-me no mesmo trato.
- A isto chama-se a verdadeira AMIZADE -, que só travei conhecimento após os 50 anos e na maioria neste meio virtual, quem diria?!
Boa noite, Isabel
ResponderExcluirParabéns pelo texto e pelas palavras elogiosas ao seu amigo de Moncorvo. Tenho pena que este congresso nao tenha tido a divulgação que merece, pois haveria muitas pessoas interessadas em assistir, como eu. Resta-me comprar as actas, quando forem publicadas.
Cumprimentos
Ivete
Cara Ivete muito obrigada pelo seu comentário. Sinto-me culpada de não divulgar o Congresso que dele sei quase desde o início -, mas julguei que saberia, não quis ter a primazia de falar de um assunto em que não sou especialista , antes apaixonada e curiosa.Inclusive estive para me inscrever mas desisti porque alguém me disse ser muito técnico. Só o mencionei na minha página do Facebook, agora entendo que o deveria ter feito no blog, o que lamento.Pois o post teve já uma visualização grande.
ResponderExcluirCumprimentos
Isabel