segunda-feira, 27 de maio de 2019

Terrina graciosa do norte da Fábrica Carvalhinho ?u Gaia?

Pequena terrina sem tampa, graciosa apresenta substanciais diferenças no apelo à sua graciosidade - a cor do esmalte azulada em detrimento da habitual em branco.
A  decoração com um ramo floral ao centro do bojo, meticulosa de traço fino delicado a reportar artista sensível e asas de extrema elegância. As cores a predominar - azul, verde água e amarelo.
 O pé com dois filetes - um fino  amarelo e outro mais grosso em verde.
 As assas o elemento mais atractivo em azul e verde
Pela tonalidade do barro usada em cor rosado, é produção de Gaia, do norte e pela decoração fina provavelmente da Fábrica Carvalhinho antes de ser comprada por Domingos Vandelli (?)
À primeira impressão pode-se alvitrar fabrico de Estremoz, Miragaia do tempo de Rocha Soares,  ou Darque - Viana do Castelo.
Verossímil afirmar que se trata de produção do norte. O pormenor das folhas a duas cores - azul e verde, o traço fino e o traçado nos caules junto da flor que encontro noutras peças e ainda o pormenor da graciosidade da asa a reportar para a fábrica que Domingos Vandelli comprou em Gaia- apor achar estes pormenores lhe sejam cunho do que deixou em Coimbra (?).
O esmalte é bom, apresenta ligeiro arrepiado de matérias plásticas do barro vermelho.
Seguramente atribuída aos finais do séc XIX. Pois imagino como seria a tampa e a pega...

Malga no motivo cantão popular produção do norte- Gaia.

Malga grande em faiança no motivo Cantão popular pintada em monocromia em azul. 
 O pormenor do enchimento a cheio da folhagem reporta para produção do norte - Gaia.
 Como o pormenor do filete ao limite do bordo no interior.
E o pé, o formato e a cor que transparece do barro - amarelado, a indiciar do tempo que era exportado de Lisboa para as melhores fábricas de Gaia.
Esmalte craquelê, caracteristica em determinada época do século XIX, a data provável a atribuir a esta malga.
Vai fazer parelha com outra mui semelhante, de diâmetro mais pequeno na minha coleção desta decoração apaixonante - o cantão popular nas suas mais hilariantes demonstrações de criatividade.

Copianço da produção de Sacavém da Fábrica Cesol de Coimbra

Ao longo dos anos compras gurdadas por falta de espaço sem ser o tópico deste prato mas por a minha coleção contemplar pratos sopeiros com a barra em verde- da cor do meu Sporting- ainda assim tenho uns 2 ou 3 com cores diferentes com dois exemplares que fui encontrar em local improvável, e trouxe um para destabilizar a coleção e gostei dessa arbitrariedade tirando um raso em verde...
Prato da Fabrica Cesol de Coimbra no copianço da decoração da Fábrica de Sacavém ,  fez parte da Exposição Mundial em Lisboa em 1940 - encomenda de Salazar a retratar o pão com as espigas relevadas na aba com  motivos tradicionais de Portugal , ilhas da Madeira e Açores e Colónias Ultramarinas.
O prato apresenta um tradicional moinho alto a reportar para os Açores, assim o identifico (?) em S Miguel entrei dentro de um transformado em habitação, embora enquadrado na paisagem com uma casa e riacho onde se pavoneia um cisne.. em detrimento do mar que devia ser na paisagem...
Pintado em policromia, a barra em rosa e o motivo central amarelo e castanho avermelhado em franco contraste amistoso, que lhe dá graciosidade.
 Marcado - Cesol
 Nunca foi usado!
 Provavel datação década de 40/50 do séc. XX.

Faiança do norte de Gaia com flor de avenca a imitar o Juncal

Grande prato em faiança com motivo decorativo simples- ramos de avenca. Numa primeira impressão diz-se que é produção do Juncal. Numa s...