Jarra em faiança que encontrei na banca do Felix em Leiria -, amavelmente me deixou fotografar. Apreciei um homem interessado em saber mais sobre as peças que vende. Muito atencioso e de grande cortesia. Vende pias e outras peças em pedra, cerâmica como talhas e afins, faiança e diversos.
Encontrei
na feira da ladra este pote cujo frete me pareceu semelhante ao da
jarra, embora a tonalidade seja diferente. O vendedor disse-me que seria
Caldas...
O bocal diz-me que já vi este formato...
A peça é elegante muito trabalhada. Supostamente será fabrico meados século XX, olhando ao frete do pé.
Quanto à cor forte "ando às voltas -, em Coimbra lembro-me de a minha mãe comprar na década de 60 peças com este azul forte, o mesmo em peças da OAL da Bernarda, mas claro Aveiro também usou este tom."
Aparentemente parece uma jarra de altar. Creio que será apenas decorativa.
Apresenta o bocal dividido por 4 lobos ondulados suportados por floretes que nascem em pináculo invertido empandeirado em arco.
A decoração em monocromia em tom azul apresenta reservas com flores, pintura típica séculos anteriores, vastamente recriada pelo Fábrica Viúva Alfredo Oliveira de Coimbra, como este exemplar assinado.
Atenção
O
mercado está a ser invadido nas feiras de velharias e na ladra, por
loiça nova, mas pintada ao antigo, muito bem conseguida. Constatei no
sábado. Os mais leigos podem cair na esparrela.
Supostamente
trata-se de olaria na zona de Viana do Alentejo, começou por fazer
cópias de loiça de Estremoz em vários tamanhos que os vi a vender na
Costa de Caparica e noutras feiras, agora vi de Coimbra-, com diâmetros a
rondar os 34/35 cm um decorado a rendas e outro um galo e barra com
flores em barro vermelho.
- O correto é venderem como reprodução e JAMAIS como velharia!
- Encontrei num site de leilões a jarra de altar da VA à esquerda com florões no pé da peça que me pareceram de certa forma semelhantes. O que pode evidenciar este modelo na região referida.
