Estive ausente uma semana e piques...Ao chegar, dei uma olhada pelos blogs, vi um post muito interessante, o costume, da Maria Andrade com este motivo invocando a Restauração de 1640. Curiosamente em miúda tive na minha mão um brinco de ouro com esta alusão encontrado num quintal da antiga estalagem da Maria da Torre no Bairro de Santo António lugar onde vivi 20 anos, atrás da qual existia uma cisterna onde se diz deixavam morrer os forasteiros na sua passagem de, ou, para Lisboa depois de espoliados...relata o adágio que em nada abona esta terra, mesmo assim aqui o escrevo"Ansião terra de trinta moradores e trinta e um ladrão..."
Comprei este prato na feira da ladra há coisa de um mês com um grande "cabelo" mas o motivo valia. Sempre adorei brasões, e o das Armas de Portugal nem se fala.

O tom esmaltado rosado deve-se à temperatura da fornada. Uma grande possibilidade tratar-se de fabrico de Aveiro - pelo filete no bordo da aba delimitado por outro fino preto - uma carateristica da pintura por estas terras da ria.
Coloquei-o abaixo dum pequeno prato atribuído a Fervença (?) - brutal as diferenças na cor do esmalte e no traço do manganês esborratado e neste não.
Enigma para se atribuir a Bandeira (?) é a tira amarela canária uma carateristica de Coimbra. Esta é mais ocre e no rebordo e em Darque geralmente são duas tiras e muito mais claras.
Prato semelhante da minha amiga Isa Saraiva