Descobri este prato num estaminé de chão. Há mais de um ano vira outro idêntico que a vendedora fazia à minha amiga que me acompanhava a módica quantia de 40€, pois pedia ao público muito mais.
- O que me fascinou no imediato nesse prato foi o formato quinado e ao centro uma Cruz -, o que me pareceu -, por ter na memória a visualização de uma esculpida em pedra num portal de uma mina d'água , que me parecia igual e com ela andava às voltas para saber a Ordem a que pertencia.
Hoje penso que estava enganada. Mostrei o prato ao Pedro a quem comprei uma travessa, que me alvitrou ser um naipe de póquer...
- Visiveis arrepiados no esmalte nos cantos do rebordo pelas impurezas da argila.
- O tardoz apresenta-se brilhante, ao centro amarelado como se vê noutra faiança atribuida a Coimbra.
- Fabrico entre finais do século XIX, início do XX.
- Segundo o Pedro num catalogo de leilões em tempos apareceu um prato destes atribuído a fabrico de Coimbra.
- O autor revela-se no formato e na temática decotativa pessoa criativa à época em dignificar com arte uma
peça de faiança que bem poderia ter honras de exposição, seja pela forma oitavada tão usual no formato de travessas que se mostra em prato bela, moderna, de textura leve de bom esmalte numa arte , a do jogo de póquer, quiçá praticado pelas senhoras da nobreza (?).
A decoração central é representada por uma carta do naipe de "paus"
delimitada por ramos de flores em policromia, de rebordo oitavado
delimitado por fino filete em azul e outro mais grosso em vermelho no
rebordo, antes do covo.
 |
Temática de novo pintada no periodo Art Déco | |
|
 |
Cinzeiro anos 50 da Fábrica Aleluia de Aveiro | | Foto retirada http://modernaumaoutranemtanto.blogspot.pt/2012/02/cinzeiro-anos-50-modelo-630-aleluia.html |
|
|
|