A faiança da Real fábrica do Juncal foi fundada em 1770 nos arrabaldes de Leiria onde haviam bons barreiros de argilas brancas.
No tempo do Marquês de Pombal esta olaria teve foros de proteção alfandegária e isenção de taxas à
exportação. As primeiras produções do Juncal eram muito semelhantes à das congeneres do resto do país, também o uso no copianço da moda de Ruão, geralmente num tom avinhado borra de vinho, há quem lhe chame amora(?) produzido por seixos da região, mais raras a pintura em azul e verde.
- Este meu prato o filete na bordadura apresenta-se amorado na mistura de azul forte e roxo, enquanto que o desenho a estampilha acastanhada borra de vinho.As mesmas dúvidas se Coimbra ou Juncal(?)
Juncal ainda usou a estampilha segundo vi no livro do Dr José Sampaio.
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Esmalte tom de grão |
- O Dr. Jorge Pereira Sampaio defende a tese que o segundo período da fábrica começou em 1824, com a vinda de um ceramista de Coimbra -, José Fernandes da Fonseca, sendo o período mais original do Juncal.Os motivos decorativos deste período são conhecidos pelos nomes de Avencas e Fogos-de-artifício.
- Terrina da coleção da IF já mostrada em tempos num post alusivo do Blog Velharias do LuisY para comparação sobretudo da textura.
- Agora a minha última aquisição-, uma reprodução do Juncal.
Pintura a cor mono cromática avinhada com motivos florais ornada no rebordo a filete fino ao limite do covo e relevos a limitar reservas de rebordo recortado pintado a els.
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Pintura verdadeira |