A decoração da tampa da terrina sugere no imediato a sua dúvida quanto ao fabrico:
Coimbra ou Alcobaça, pelas velas do moinho e pega.
Probabilidade do seu fabrico ser do início do século XX.
Ao limpá-la deparei num pormenor que pode esclarecer a dúvida.
A tampa foi feita com barro de mistura (branco e vermelho) , vê-se uma esbeiçadela num canto em tom avermelhado.
- Sabendo que os barreiros de Alcobaça eram de primeira categoria -, nunca podia ter ali sido feita(?). Uma das condições primeiras na análise de faiança é saber-se a proveniência dos barreiros para o seu fabrico.
- Se acrescentar a palete de cores, amarelo antimónio e o castanho, aventam hipótese para Coimbra.
A decoração "casario" em manganês, sobreposta com as velas de um moinho em amarelo igual ao rodapé do desenho ladeada por árvores verdes, nos cantos apresenta um ziguezague a vermelho como era hábito fazerem no Cantão Popular .
Que linda a imagem pintada nesta tampa! Fico aqui sonhando como seria a sopeira inteira, pois se apenas a tampa já é esta beleza toda. Parabéns pela aquisição.
ResponderExcluirb'jinho
Fábio
Caro Fábio muito obrigada pelo seu comentário.
ResponderExcluirQuando a vi na banca disse logo para me a guardar que na volta a levava...e assim foi.
É uma peça muito alegre, as cores são magníficas.Tem razão a sopeira devia ser um espanto por isso a partiram...
Beijo
Isabel
Olá Maria Isabel,
ResponderExcluirPois a sopeira, deve ter sido vingança, "não serás para mim, não serás para ninguém, zás"...
Pois é uma pintura muito livre, muito bonita e fora do vulgar.
Bjo, js
Olá JS muito obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirAinda bem que gostou da pintura é de fato muito atrativa atendendo à época, o pintor(a) era como o meu amigo e esposa - mui criativos e alegres na utilização de cores claras e fortes.
Nunca tinha visto nenhuma pintura semelhante, velas só em moinhos e numa pintura das primeiras décadas do século XX. O manganês nesta tonalidade só me recordo do ver em alguma loiça "ratinha"
Bom fim de semana
Beijos
Isabel