Prazer intenso pelas velharias: faiança, arte sacra, azulejos e cerâmica. Encantamento mayor perder-me ao contemplar peças que me prendem o olhar, por me reportarem de algum modo a lembranças de pessoas que ficaram nesta vida no meu coração por as terem em suas casas e registei na minha memória.Também porque as feiras me alentam por interagir com gente anónima pelo gosto da conversa e da partilha. Foto tirada no dia 21 de maio de 2011 no Carmo.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Guarda joías da fábrica Constância
Fiquei fascinada com a decoração da tampa.
Comprei-a na feira da ladra por 5 €.
Só a tampa está partida e colada.
Falta ainda dar um jeitinho na pintura que enchi a falha com massa.
Guarda jóias da fábrica Constância.Esta fábrica lançou-se sobre as bases lançadas pela Companhia fabril de Louça fundada em 1836, na cerca de Nª Sª dos Remédios, Convento dos Marianos em Lisboa que laborou até 1842, que nesta data se passou a designar Companhia Constãncia que sob esta firma produziu até 1881.
Em laboração até meados do século XX. Com períodos áureos de grandes pintores.
Adoro a assinatura a manganês, e ainda as iniciais AA.
Segundo a seguidora Maria Andrade
" este tipo de decoração foi usada nos anos 40 e 50 do séc. XX, muito marcados pelo nacionalismo do Estado Novo, com a cruz de Cristo e a nau a lembrarem os feitos gloriosos do tempo das descobertas.
Estas peças que evocam alguma história são sempre muito interessantes e mais facilmente datáveis."
Encantei-me pela vela com a cruz dos templários.
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Olá Maria Isabel,
ResponderExcluirAgora só estou de folga ao Sábado e ao Domingo, por isso não páro em casa nestes dias e não ando muito pela blogosfera. :)
Lá descobriu mais uma peça boa, bonita e barata, com uma marca de prestígio na cena nacional. Parabéns!
Já me referi à Fábrica Constância no meu blogue e aos artistas de primeira categoria que lá trabalharam,alguns já no final do séc. XX.
Este tipo de decoração penso ter sido usado nos anos 40 e 50 do séc. XX, muito marcados pelo nacionalismo do Estado Novo, com a cruz de Cristo e a nau a lembrarem os feitos gloriosos do tempo das descobertas.
Estas peças que evocam alguma história são sempre muito interessantes e mais facilmente datáveis.
Continue com as suas belas compras!
Beijos
Olá Maria Andrade. Muito obrigada pelo seu comentário.Vou acrescentar a sua rica informação no post.
ResponderExcluirPois sei que agora tem afazeres muito agradáveis durante a semana. Desfrute bem cada segundo.
Também estou quase a ir de ferias até ao Mediterrâneo.
Aceitando o seu repto digo que ontem na feira da Costa comprei uma peça em madeira que andava debaixo de olho há que tempos.
Chamar-lhe-ei um furador manual que servia para furar o tardoz da faiança quando se partia.Depois nos furinhos punham os "gatos" em ferro, que tão bem conhece e alguns teimam chamar de agrafos...
As que tenho visto, raras, todas feitas ao torno, a minha peça foi talhada a canivete na parte bojuda onde está cravada a broca . Apesar do uso só me custou 5€, uma pechincha.
Beijos
Isabel
oI mARIA iSABEL
ResponderExcluirQue preciosidade!!!
Linda demais!adoro estes porta-jóias, são delicados e decoram de uma forma fascinante.
Voce veio ver meu doce de abóboras né? Sabe tambem tiro as cascas para fazer, só que desta vez as cascas estavam muito duras, e resolvi cozinhar com elas, mas depois tirei só a polpa e joguei as cascas...não fiz com elas não rsrsrs
beijinhos
Tina (MEU CANTINHO NA ROÇA)
Obrigada Tina pelo seu comentário.
ResponderExcluirO guarda-jóias é delicado sobretudo pela pintura da nau que um dia descobriu terras de Vera Cruz...levando pintada nas velas a cruz de Cristo...permitindo-nos hoje aqui falar a mesma língua.
Beijos
Isabel