Um mundo de coisas que eu gosto de guardar.
Miscelânea de velharias e recordações
Souvenirs de outras terras, países.
Pratos, malgas, copos, chávenas...
Chaves, entre perdidos e achados que iam a caminho do lixo da casa da minha mãe e irmã...
Este móvel era mobiliário em tola dos Correios.
Faz parte das minhas lembranças de menina quando no chão dormia ao seu lado até às badaladas da meia noite no relógio da Reguladora.
Deu-mo a minha irmã, que ia a caminho do armazém para abate quando das mudanças do lay out das novas estações.Na época tinha cortinas que se prendiam em tiras de latão que ainda tem.
Incrível cada vez que o abro ainda sinto aquele cheiro dos papéis.
As 5 grandes prateleiras que enchi em demasia!
A última prateleira.
Prazer intenso pelas velharias: faiança, arte sacra, azulejos e cerâmica. Encantamento mayor perder-me ao contemplar peças que me prendem o olhar, por me reportarem de algum modo a lembranças de pessoas que ficaram nesta vida no meu coração por as terem em suas casas e registei na minha memória.Também porque as feiras me alentam por interagir com gente anónima pelo gosto da conversa e da partilha. Foto tirada no dia 21 de maio de 2011 no Carmo.
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Ola Isabel, como vai isso por aí?
ResponderExcluirEstou na minha hora de almoço e lembrei-me de dar aqui uma passadinha para ver se já havia "novidades"...e ainda bem que as há!!!
Tão bonito o movel repleto de lembrancas, pedaços de vida, excertos de livros escritos outrora e relidos de cada vez que abre a porta do armario ou que simplesmente olha atravez da vidraça...
É bom quando nós temos algo para recordar e para voltar a sonhar...talvez isso nos distinga uns dos outros...e faça com que deixemos de ser um minimo ponto numa imensidão de seres e passemos a ser especiais...porque afinal NÓS vivemos aquilo...e só NÓS o sentimos assim!!!
Um beijinho Isabel
Marília Marques
Madeira de tola, tão utilizada no mobiliário da administração pública, no tempo das "vacas gordas".
ResponderExcluirMadeira proveniente de África em grande quantidade e da qual tudo se fazia!
Faz-me lembrar como, no século XIX, a Inglaterra usava o mogno como se ele fosse infinito, e hoje vai sendo uma árvore com problemas na sobrevivência, estando alguns tipos desta árvore já extintos!
A tola hoje, ainda que sem estar em perigo de extinção, já não é tão abundante, e, finalmente, já vai sendo devidamente apreciada com o seu aspecto que vai do amarelado escuro até às tonalidades algo avermelhadas, as quais escurecem com o tempo.
O poro fechado e uniforme cria uma venação pouco pronunciada, resultado de um clima com estações pouco contrastantes, o que favorece a criação de um acabamento acetinado e minimalista.
Podendo ser atacada por xilófagos, não o é tanto como outras madeiras mais macias.
Belíssimo armário o seu que não vive pela ornamentação, mas pela estrutura e pelo avermelhado acetinado do acabamento - é uma das poucas formas de minimalismo que me agrada, pois tem impacto visual.
Igualmente, já salvei algumas peças de servirem de combustível para o fogo ou pasto para a podridão!
E gosto dos seus pratos, cujo conjunto encanta.
Bom final de semana, que já se avista ao fundo da cinzenta semana!
Manel
Olá Marília.Obrigada pelo teu comentário.
ResponderExcluirSó pessoas como nós para apreciar velharias, souvenirs, pedaços de vida como tão bem disseste.
Gostei, estás mais romântica, coisa de adivinhar que o Dany gostou da prenda que lhe compraste...
Tudo a correr bem para ti
Beijos
8sabel
Olá Manel, obrigado pelo seu comentário.
ResponderExcluirDe facto também sou do tempo do mobiliário em tola, maciço, resistente, nos correios haviam alguns muito bonitos. Pena fiquei com a minha irmã que não teve dó de cortar uma grande mesa com tampo em vinil onde se fazia a separação da correspondência, com duas grandes gavetas, servia para as almoçaradas na sua churrasqueira. Nem lhe passou pela cabeça dar-ma. Aquela lá é de àmouques!
Beijos
Isabel
Praticamente desonhecia a existência de uma madeira, chamada "Tola". Mas isto é aprender até morrer e estes blogs são úteis para isso.
ResponderExcluirBonito armário com os tesouros da isabel
Beijos
Luís
Obrigado Luís pelo seu comentário
ResponderExcluirNão fosse a sabedoria do Manel e também eu desconhecia a sua origem. Mas lembro-me bem da época deste mobiliário.
Beijos
Isabel
Isa !
ResponderExcluirFico sem fôlego, cada vez que venho espreitar a sua vitrina!
Tanta coisa linda!
O móvel é lindo.
Bom fim de semana
Maria Paula
Obrigada Maria Paula pelo seu comentário.
ResponderExcluir~Também gosto muito do móvel
Beijos
Isabel
Que lindo o móvel, as recordações, e acima de tudo, por puro interesse pessoal, as louças! fiquei apaixonado por este canto que você compartilhou com o mundo. obrigado!
ResponderExcluirabraços
Fábio
Rio de Janeiro / Brasil
Obrigado Fábio pelo seu comentário.
ResponderExcluirVou confessar um segredo. Estranhava não se ligar a este blog, onde mostro as minhas faianças.
Fico feliz por ter chegado ao outro lado do oceano, a um país irmão com tantos laços de familiares que se cruzaram ao longo dos anos. Tenho familiares em Santos, S.Paulo e Rio de Janeiro.
Bem haja
Abraços
Isabel
Não havia ainda marcado seu blog para acompanhar apenas pois ainda não o conhecia! E que perda a minha isso foi! Adoro isso aqui. Ainda bem que pude ver todo o retrospecto de seu blog. Uma delícia!
ResponderExcluirConheci seu blog graças ao LuisY. Agradeçamos ao moço!!
abraços