Haviam duas iguais, esta e uma um pouco maior.Ambas em pintura monocromática em esponjado castanho. Esmalte brilhante que irradia beleza a descobrir...mas caras!
Sempre gostei desta tonalidade a vi pela primeira vez no Museu Soares dos Reis no Porto
Foi bastante usada o tardoz evidencia gordura entranhada na textura da massa que sendo pó de pedra é porosa e absorvente.
Julgo que o formato seja copiado de loiça inglesa Davenport, tenho um exemplar algures, mas maior apenas pintada com lágrimas em azul na aba, ao género desta que retirei do goole fotos(blog velharias do Luís)
Peça extremamente leve, dita produção do norte,sem marca.
Atribuída ao século XIX da Fábrica Cavaquinho (?).
Esta Fábrica na sua tradição mais moderna iniciou e desenvolveu o fabrico da louça de pó de pedra em Portugal, à moda Inglesa.
Domingos Vandelli, italiano foi químico da Universidade de Coimbra, a sua ligação a fábricas verificou-se desde a sua chegada a Portugal: Real Fábrica das Sedas e de Louça no Rato em Lisboa.
Em Coimbra conheceu o Brioso, lançando-se na fundação da sua Fábrica de cerâmica no Rossio de Santa Clara em 1784 que foi incendiada pelos desertores do Buçaco em 1810 (?) , pelo que ruma em definitivo a Gaia. Mas antes já tinha colaborado na primeira Fábrica de louça de pó-de-pedra do Cavaquinho em Gaia, em 1786. Um dos seus mestres ceramistas, colaborador nas fábricas e no Laboratório Químico, acabou por ser contratado para a Fábrica Vista Alegre em Aveiro.
No Museu Soares dos Reis no Porto há peças com esta pintura.
Que colecção maravilhosa!
ResponderExcluirMuito obrigada
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