Apresento mais um prato motivo inspirado no "Roselle" (na foto reproduzido num prato de Alcântara)
pelo esguio casario ladeado por árvores.
A aba com arabescos vários em tom verde limitados ao limite do rebordo por filete rosa.
Esmalte em tom cor de grão.
Atribuição a finais do século XIX (?) início de XX.
Local de produção?Busílis. Por ainda nada ou pouco se saber da produção de Vilar de Mouros, aguarda-se a todo o momento a mostra dos fragmentos, que uma família guardou durante anos, para vir à luz uma veracidade que até hoje é ainda obscura, apenas se sabendo que copiaram o que se produzia em Coimbra e nas cores; rosa, verde e castanhos.
Na net encontrei peças em termos de comparação com atribuição a Coimbra (?). Mas esta terrina é por certo fabrico de Alcobaça!
O vendedor atribui erradamente fabrico "Mira Gaia"...
Terrina do meu amigo Arlindo Bento será Alcobaça ou Vilar de Mouros(?) pelo esmalte cor de grão e as duas tonalidades que na foto se percebe mal, a casa tem uma cor amarelada no contraste do resto em castanho.
Na net descobri este açucareiro atribuído a Coimbra ou Vilar de Mouros (?).
O tom verde ervilha foi inventado por Vandelli em Coimbra .Nesta peça a dois tons tal como na terrina acima.
Tenho um igual com motivos florais com a mesma asa em forma de "M".
Prato de produção norte, Vilar de Mouros(?), com muita certeza, pelo esmalte e os filamentos finos de ligação dos ramos das árvores e das flores e da bordadura floral da aba.
Prato da minha coleção, o esmalte tipo porcelana e o manganês belíssimo na contra luz é brutal o brilho pode aventar norte(?).
Vejam-se as semelhanças das gavinhas de ligação na folhagem do meu prato com a árvore atrás do casario.
Travessa da minha coleção com muita certeza produção de Gaia, Pereira Valente ou Devezas(?), muita gente desconhece que se pintou em cor de rosa no norte, só reconhecem em geral o tom azul.
O mesmo esta malga que me foi oferecida pelo Sr Raul Abrantes
Coleção Dr. Luís Pereira Sampaio de José Reis de Alcobaça
Travessa atribuída a Vilar de Mouros(?)
Sendo que este motivo foi com algumas alterações pintado por vários centros oleiros desde o centro, nomeadamente em Coimbra, Alcobaça, Aveiro e norte em Gaia, acredito noutros centros oleiros, que deles nada se fala, sediadas na cercania compreendida entre Braga e Barcelos.
TardozEm comparação na mesma parede com outro muito semelhante pintado a monocromia só em verde e o rodapé em esponjado a bicos, se revela diferente.
Acredito que os meus dois pratos saíram da mesma olaria, supostamente pintados por pintores diferentes. Os detalhes da pintura, nomeadamente das ramagens a cheio, encorpadas em ondas.
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