quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Natal 2012 falar de chocalhos e Sacavém

Chocalhos a rebate porque o Natal está a chegar!
Sabiam que foram usados pelos rebanhos - alguns tem uma coroa em relevo.
...."olha o que me deu para fazer com recurso ao lixo dos comprimidos da avó!
 isto porque tenho um amigo  que colecciona presépios, e fiz este..
podes publicar, se quiseres, e  se valer a pena...lol...."

PARABÉNS ISA  SARAIVA ÉS UMA NATA CRIADORA!  

Dizem que o Natal está à porta!
Acreditam que não sinto nada...não vejo vaivém de gentes pelas ruas pouco  engalanadas, outras nuas, noites frias sem luzes a cintilar, onde está a música e pais natais!

Isto é que vai uma crise - assim há décadas o dizia a atriz de Dornes na península do Zêzere!

Felizmente de tarde vi uma fila imensa de miúdos todos com dois sacos pelas mãos  - um branco pequeno com o lanche, outro grande em azul com um brinquedo -, julgo, com o emblema da Junta de Freguesia de Almada - ordeiros em fila indiana pareciam felizes a comer  queques. 

Este ano a minha escolha recaiu neste presépio da minha querida amiga homónima que muito admiro. O material escolhido  gratuito em tempos de crise. Faz inveja a tantos outros carrérrimos!

Nada que chegue à simplicidade como as fotos evidenciam.

Por último desejo votos de BOAS FESTAS E BOM ANO NOVO para todos os meus leitores, comentadores, anónimos, amigos, também aos que "desistiram"  da amizade saudável aqui alicerçada.

Por serem tantos desta vez não menciono nomes - exceção a Ivete Ferreira, Graciete Alves, Maria Andrade, Maria Paula, Cíntia Susana,Carlos Gomes e Jorge Saraiva que muito me honram com a continuidade da sua presença. Claro á minha amiga homónima que me presenteou com as fotos do presépio.

Bem hajam pelo carinho, dedicação  e ensinamentos que me tem deferido.

Sendo o blog de velharias deixo em pano vermelho símbolo do Natal este belo conjunto de miniaturas da Fábrica Sacavém no padrão Willow - ou Pombinhos  que simbolizam o amor que todos nós ambicionamos. Acreditam que só me custaram um euro - o Nuno é dos melhores vendedores. Estão novos - um deles será para oferecer a um amigo no seu aniversário em abril!

Desejo-vos SAÚDE -  o mesmo que peço para mim!

Amostragem da olaria por terras de Alcobaça

Dizem que o ano de 1875 marca a fundação da primeira fábrica de faiança em Alcobaça fundada por José dos Reis dos Santos, oriundo de Coimbra que aqui instalou uma pequena olaria .
Vendi-o na feira de Pombal

Em 1900 após a sua morte a olaria é alugada a Manuel Ferreira da Bernarda.
                          Alguns exemplares da minha coleção. 
Pratinhos alusivos ao AMOR
vidrado azul melado Coimbra ?...OAL também os pintou
 RB assinado
 MB assinado
Foi a  partir de 1927  que nasceu a «Olaria de Alcobaça» que  propicia uma viragem total no tipo de produção. Da concorrência salutar que se estabeleceu entre essa fábrica e a «Raul da Bernarda» -, surge um novo género, seguido pelas novas fábricas criadas pelos antigos funcionários destas duas – é o auge da «louça artística de Alcobaça». Após a Grande Guerra, têm início as exportações. Na década de 50 -, Alcobaça apresenta criações de design arrojado e, em meados dos anos 80, afirma-se como um dos principais centros cerâmicos nacionais e um dos principais sectores da industria que mais movimentou a economia desta região, ao mesmo tempo que criou imagem de marca, em Portugal e no Mundo. Contudo, não se pode falar na arte de trabalhar o barro em Alcobaça sem evocar a obra dos Monges Barristas, incontornável na História da Arte Portuguesa.
Belo par de pássaros -pelo traço da pincelada parece OAL ou será Estatuária?
 A partir de meados dos anos 40 -, várias novas fabricas de cerâmica nascem no concelho de Alcobaça, este surgimento provoca alterações nas características dominantes da produção da região, a tradicionalmente denominada louça artística de Alcobaça, criando novas tendências, em muitos casos destinadas a servir o mercado internacional.
Uma dessas fábricas -  Pedros Lda nasce em Alcobaça em 1955 fundada por José Pedro  e seus filhos Silvino Ferreira Pedro (n.1925) e José Joaquim Pedro, ambos já ligados à indústria. José Pedro  foi o pintor mais importante da primeira fase da existência da Olaria de Alcobaça (OAL), fez o seu aprendizado numa pequena oficina pertencente a seu pai no Juncal, passando pela fábrica de Manuel Ferreira da Bernarda, de onde é levado por Silvino da Bernarda, filho de Manuel da Bernarda e fundador da OAL, para trabalhar como operário na recém formada empresa. A José Pedro se deve uma boa parte da produção dos primeiros tempos da Olaria, onde permaneceu até ao final da década de 40, acompanhando a formação dos seus dois filhos, ali colocados como aprendizes. Após sair da  OAL -, em 1947, o pintor passa a trabalhar na Estatuária Artística de Alcobaça, Lda., em Maiorga, onde permanece até a  fundar.

Estatuária - marca em etiqueta
Viria com os seus filhos fundar outra fábrica - Olajul -, no Juncal, em 1949. Mais tarde, regressam à Fervença, onde alugam as instalações da Estatuária, entretanto falida. Aí se instala a Pedros, imbuída do espírito de renovação que invade a produção cerâmica da região de Alcobaça, nos anos após a Segunda Guerra.
Pedros- comprado em Setúbal
“A “Vestal” – ou “Vistal”, como também era denominada nos seus primeiros anos – foi fundada em Fevereiro de 1947 por António Branco, Joaquim Batista Branco, Veríssimo de Almeida e Acácio Bizarro. A sua primeira fornada teve lugar em 11 de Julho do mesmo ano, nessa data, eram pintores Leopoldo Machado, Noel Costa, Augusto Moreira, Joaquim Dias Marques e Mário Silva; Carlos Fernandes era oleiro rodista; Acácio Bizarro, o forneiro; Veríssimo de Almeida era fornista; o quador de barro era Manuel Clementino; eram aprendizes José Coelho e António Amado – onze pessoas, no início. A sua produção consistia em pratos de parede, jarras, fruteiras, bengaleiros, castiçais, galheteiros, entre outras variadíssimas peças. Além das decorações populares características desta louça, em que as flores são elemento dominante, a “Vestal” introduziu também temas históricos, pintados em talhas e pratos – desde efemérides como a Restauração de 1640 ou a Tomada de Lisboa aos Mouros. Outros motivos de sabor erudito figuram em algumas peças de faiança daquela fábrica: sonetos de Camões, poemas de Guerra Junqueiro e João de Deus, figuras como Vasco da Gama, António de Oliveira Salazar ou Chopin, foram retratados, tal como alguns pintores e seus quadros – Goya, Da Vinci. Também a visita da Rainha Isabel II de Inglaterra a Alcobaça, em 20 de Fevereiro de 1957 levou à elaboração de uma interessante talha. Todos estes motivos foram introduzidos por um funcionário que foi admitido na empresa em 1952 – Hélder Lopes – que veio a tornar-se sócio da “Vestal” em 1962.
Vestal com as armas de Portugal
 
castiçais da minha coleção  Vestal
Tal como a “Olaria de Alcobaça”, também a “Vestal” fez imitações da louça antiga do Juncal, bem como dos pratos conhecidos por “aranhões”. Nos dias de hoje ainda a “Vestal” continua a fabricar a louça típica de Alcobaça, no entanto, em 1968, os seus antigos fornos artesanais foram substituídos por outros eléctricos, que mecanizaram e aumentaram a produção – mas que tiraram de vez a cor genuína da louça regional.

Para quem quiser ver mais exemplares desta fábrica

http://fabricavestal.wordpress.com/

Fotos de cortesia da coleção da IF
Honra-me com a partilha,enriquece o post

                                         Pintura típica do Juncal da OAL

                                                    Galheteiro
 
 
Vestal - galheteiro
 






SECLA - Pinto Ribeiro fundador e criador da Secla em 1947 -, era uma grande empresa, uma das maiores na faiança na região -, nela se respirava uma atmosfera mais evoluída e exigente técnica e artisticamente, viria a convidar Luis Ferreira da Silva para chefiar a seção de pintura que o atraiu em 1954, aqui conheceu Hansi Staell que desenhava modelos para a produção, artista de nacionalidade húngara nascida em 1913, a sua formação artística obteve-a primeiro em Viena de Austria, na Escola de Artes e Ofícios, onde cursou artes gráficas, e depois em Budapeste, onde frequentou a Academia de Belas Artes. A Guerra forçou-a a abandonar a Hungria, até 1945 -, permaneceu em Estocolmo onde trabalhou como desenhadora de tecidos e ilustradora de livros e revistas. Em 46 veio para Portugal onde desenvolveu uma larga actividade artística: na gravura, na pintura mural, vitral, na cerâmica, e na ilustração. Hansi Stael deixou-se fascinar sobretudo pelas actividades e tipos populares urbanos: as varinas de Lisboa, as mulheres da Nazaré, as procissões, os mercados. Consolidou uma viragem cultural na empresa, que levara ao abandono do padrão tradicional da louça das Caldas em favor de novos conceitos de design, viria a falecer em Londres em 1961.
                                  
Alguns exemplares da artista retirados da net
 


                  
 As minhas peças secla

 
Azeitoneira
Conjunto  sal;pimenta e mostardeira
Pimenteiro ART DECO lamentavelmente a minha filha partiu o Saleiro
SPAL (porcelanas de Alcobaça)
Mostro este prato que faz parte do meu serviço de jantar comprado na praia de Mira há mais de 30 anos. Como prenda de casamento recebi o serviço de chá igual que veio de Coimbra e haveria mais tarde em Cacilhas comprar o serviço de café.



CERAMARTE localizada na Rua Pedro Alvares Cabral no Bombarral, a Ceramarte foi fundada em 1969 por Virgílio Correia e sua mãe Alice Correia que se dedicou anteriormente à investigação de modelos cerâmicos antigos, existentes em museus e colecções particulares. Com o auxílio de operários de oficinas da região de Coimbra, conseguiu reproduzir algumas dessas peças que apresentou em exposição também em Coimbra, explorando o ramo da reprodução de pratos, travessas, azulejaria e peças dos séculos XVI a XIX de fabrico português. O logotipo da empresa manteve a relação com o nome de Alice Correia (AC). Nela trabalhou também Maria da Natividade Mendes (a ceramista Maria Mendes), que foi casada com Virgílio Correia, a fábrica foi encerrada em 1991.
  •  Algumas páginas do catálogo da Ceramarte realizado por Maria Mendes):

 

Para quem quiser saber da faiança de Valado de Frades


 http://valadodosfradesfotos.blogspot.pt/

Claro que haveria muito mais para falar...para quem gosta de saber mais sobre a faiança produzida por terras de Alcobaça    
http://www.cidadeimaginaria.org/cer/hcer.htm
http://www.alcobaca.pt

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Dúvidas na atribuição da faiança a Coimbra, Alcobaça e norte


Hoje apresento exemplares que sobre eles recaem dúvidas ao centro de fabrico: Coimbra, Alcobaça ou  norte em especial Vilar de Mouros porque todas pintaram temas de casario. 
Coimbra 
Este prato apresenta influências na pintura de Coimbra  -  barro avermelhado, no séc XIX haviam a produzir loiça na cidade 14 fábricas 7 em barro branco, e o mesmo número de barro vermelho. Também pela decoração que apresenta ao meio um círculo duplo, em azul claro, e um filete no limite do covo, na aba flores vermelhas com cartelas com traços verdes ao alto e no rebordo um filete fino a ocre.
Taças de fabrico Coimbra  
O tardoz reflete no vidrado a cor amarelada, caraterística duma determinada época.
Produção de José Reis
Prato de grande dimensão pintado a estampa a manganês com a aba em tom amora nas contas e filete que delimita o bordo, esmalte amarelado cor de grão, em que a cor reporta para Alcobaça.

Bacias em faiança "ratinha" produção de Coimbra
Coimbra


OAL - reprodução de loiça ratinha depois dos anos 30
Cortesia de Ivete Ferreira
Origem da faiança de Alcobaça 
Em tempos divaguei sobre a produção de faiança por terras de Alcobaça. Volto a insistir no tema por alteração do post inicial ao qual retirei matéria para numa posterior fase o voltar a abordar . 
O José Reis transportava carroça com barro branco de Alcobaça para Coimbra, no tempo que ficava na cidade aprendeu como fazer olaria a pintar e na volta a casa era comerciante de faiança que levava embrulhada em palha de Coimbra e possivelmente vendia peas terras onde passava. Na altura do Marquês de Pombal decide fixar-se em Alcobaça onde abundava o barro branco de 1ª qualidade - matéria-prima a pensar no seu negócio de oleiro em Alcobaça. 
Segundo informação do blog :http://www.valadofrades.com  "teria arrendado umas instalações a José Rino, numa cavalariça de uma casa senhorial junto à ponte D. Elias, e aí surgiu a primeira fábrica de cerâmica de que se tem conhecimento em Alcobaça."
 "A produção de José Reis - ia desde a loiça pintada até à estampilhada, empregava como base o barro branco da região, que provinha de uma quinta pertencente à família Pereira dos Capuchos, foi, durante quase um século (até à década de sessenta), a matéria-prima da cerâmica produzida em Alcobaça. Existem pouquíssimas peças marcadas conhecidas, e as que não o são podem confundir-se com as de Coimbra. Os motivos decorativos mais conhecidos são paisagens com casario e árvores ou então flores, a preto, azul ou cor-de-rosa." É notório a grande testemunho de influência e tendência Coimbrã incutida nas suas peças em Alcobaça. Razão pela qual só pelos detalhes se consegue com alguma fidelidade atestar a origem de muitas peças - tal a semelhança. 
Fabricou desde loiça ordinária à fina, pintada à mão e estampada, para utilização doméstica. Os motivos decorativos eram de inspiração rústica: flores, frutos, animais domésticos, cenas da vida rural, lendas populares. Além de peças de uso doméstico: travessas, pratos, terrinas, xícaras, tigelas, saladeiras, também se fizeram outras de utilização mista ou decorativa: garrafas de forma humana ou animal e pratos de parede. 
Analisando algumas peças concluí haver uma predominante pobreza da estampagem da cercadura do rebordo (talvez pela exuberância da pintura central) (?) Quanto à grossura da massa e ao peso das peças - difícil será atestar em tantas que já vi - porque em Alcobaça o José Reis fabricou peças finas e grosseiras. 
José Reis viveu até 17 de abril de 1898. A filha dele após o falecimento do pai arrendou a fábrica em 1900 com notícia no jornal local a 7 de outubro a Manuel Ferreira da Bernarda. A primeira fornada saiu a 7 de Novembro desse ano, conforme foi registado num prato pintado por J. Pequeno (nome pelo qual era conhecido o dirigente da fábrica, José dos Santos). No verso do prato é referido o facto de ser a primeira peça pintada por conta de Manuel da Bernarda. Apresenta uma pintura de folhagem larga em tons de azul, a zebre, castanho, tendo no centro um retângulo com uma inscrição semelhante à loiça coimbrã.
No princípio do século trabalhavam na fábrica oito operários enquanto na direção tomava parte Silvino Ferreira da Bernarda, filho mais velho do proprietário, uma vez que seu pai se dedicava à construção civil, não tendo tempo para se dedicar aquela.

As marcas "Alcobaça" e "15/8/75" 
Inscrições que se encontraram num prato referido por José Queirós na sua Cerâmica Portuguesa - num outro feito para uma exposição em 1925, também o ano de 1875 vem referido como sendo a data de fundação.

Santo António produção José Reis Alcobaça

Cortesia da banca do amigo Engº Adriano Maia

Outras peças de pratos falantes 
De Coimbra e Senhor do Areeiro de Tavarede Figueira da Foz 
A minha amiga Isa Saraiva comprou no norte um prato semelhante assinado Viúva A. Oliveira de Coimbra
O tardoz com dois fretes é típico da produção de Aveiro e não de Coimbra. O que levanta a questão de algum pintor ter trabalhado na fabrica de Coimbra  se ter deslocalizado para Aveiro, continuando a por a marca de Coimbra, o que também aconteceu com outro pintor que se deslocou para a região de Leiria e o fazia, dito por um neto.
Apresento esta terrina em faiança com motivo decorativo - paisagem e casario pintada a verde ervilha.
O que me intrigou nela foi a impressão do número - 2 - no fundo da terrina. Evidencia o tamanho da terrina
O barro é amarelado a evidencia produção a norte de Coimbra.
Fabrico de Coimbra
Outras peças retiradas da net
Coimbra

Coimbra
                       
Coimbra

Gaia 

                              

Mostra em policromia e o outro a dois tons;verde e rosa de Coimbra(?) 

Pratos
 1º Coimbra 
O 2º 3 e 4  Norte 


Exposição do Museu de Alcobaça Dr. Jorge Sampaio
Bacia e jarro. Colecção Dr Luís Pereira de Sampaio 



  

Pratos, um deles com marca sinete incisa na pasta. Colecção Luís Pereira de Sampaio
   Prato pintado à estampa. Colecção Coronel Bivar de Sousa


                          Prato da minha coleção

Marcas da faiança de Alcobaça retiradas de - http://www.valadofrades.com

Segundo informação do site mencionado passo a transcrever -

Esponjados Coimbra ou José Reis Alcobaça(?)
pratinho esponjado séptia





A fábrica de Manuel da Bernarda era conhecida por Fábrica de Alcobaça como, aliás, aparece nas suas marcas. Desta fábrica, hoje...resta a recordação e, peças em colecções particulares! 




0 meu prato decorativo. Não sou fã desta loiça, pela exuberância do azul- nalguns casos chega ao berrante...desculpem - contudo gosto de algumas peças, nomeadamente deste prato pela elegância contorneada da aba, do desenho miúdo e da palete de cores. 
Em jeito de complemento a oiro: Ivete Ferreira - para quem não sabe foi a investigadora da "coleção ratinha" do Museu Cargaleiro em Castelo Branco. Muito recentemente o Museu editou um catálogo sobre este tema com textos seus para Tese de Mestrado sobre a faiança ratinha, o último do género ocorreu há coisa de 20 anos, e que muito honra os amantes da faiança. Teve a gentileza de me enviar algumas fotografias com as marcas de José dos Reis e de Raúl da Bernarda, bem como de uma peça publicitária, em que é nítida a "marca ratinha" - que muito me honra a sua ajuda. A cerâmica faz parte da vertente industrial de Alcobaça, e por décadas foi sem dúvida quase a única e de certeza a maior empregadora.Problemas colocados na última década levou ao seu desbaratamento e hoje...não existem!
Na faiança de Alcobaça e da de Raúl da Bernarda, encontram-se nítidas influências de outras fábricas, do norte a Sul de país. Sem esquecer os pratos TI Mila vendidos nas feiras( a vendedora deu o nome aos pratos). A loiça azul que muita gente não aprecia, de certa forma descredibilizou ALCOBAÇA.Sendo que há belas peças.

PARA QUEM QUISER SABER MAIS - http://www.alcobaca.pt
CLARO QUE FICA MUITO AINDA POR DESCOBRIR E MOSTRAR - O MAIS FASCINANTE!

Faiança do norte de Gaia com flor de avenca a imitar o Juncal

Grande prato em faiança com motivo decorativo simples- ramos de avenca. Numa primeira impressão diz-se que é produção do Juncal. Numa s...