Faiança atribuída a Coimbra finais do do século XIX.
Decoração estampilhada floral em policromia.
Falta-lhe a tampa.
A primeira vez que tinha visto uma terrina deste formato redondo e grandeza que se chama sopeira.
Coimbra - fábrica Alfredo Pessoa Filho
Formato base larga , ao meio do bojo um recorte, e o entraçado das pegas.
Em 1888 na exposição de Lisboa segundo o Livro de Cerâmica de Coimbra - "estiveram presentes com loiça fina apenas estampada e riscada como é costume, possuem como denominador comum - a cor vermelha - rara na produção cerâmica nacional."
|
Asa em trança pintada a castanho.
Base do pé grande em redondo, ao meio da barriga e ao cima filetes em tom cinza.
Abaixo das asas concavidade circular que lhe confere graça.
Retirei da net as duas últimas fotos com peças muito semelhantes
Olá Maria Isabel,
ResponderExcluirVinha aqui comentar o seu prato, que achei interessante pelo tipo de casario, e dei-me com esta bela terrina, infelizmente sem tampa.
Mesmo assim, a peça continua bonita e faz um centro de mesa fantástico.
Sabe que comprei há tempos na Feira da Ladra um açucareiro sem tampa, com asas iguais a estas e motivos florais semelhantes. Também me custou só 5€, por não ter a tampa, mas de resto está impecável.
Que faiança será?
Até duvidei que fosse antigo, tal é o ótimo estado de conservação.
Vou agora revê-lo para confirmar as semelhanças.
Beijos.
Olá Maria Andrade, muito obrigada pelo seu comentário. Seguramente trata-se de faiança Coimbrã, muito pelos pormenores e pintura coisas que saltam à vista de um mero curioso nas faianças. Num site de leilões já vi duas iguais completas, uma decoração policromada e outra só em azul, esqueci-me como se faz uma hiperligação e por isso não a mostro no post,por certo o enriquecia.é muito grande, no caso está colocada em cima de um móvel na saleta e pelo porte altivo é muito interessante.
ResponderExcluirBeijos
Isabel
Oi querida acabei de chegar de viajem, estou tão cansada!!! Vim tomar um cafezinho com voce, tem aí?
ResponderExcluirEstava com saudade!!Mas que peça maravilhosa!!!, uma sopeira né? pois tem pés altos...adorei, linda demais!!
bjs
Tina (MEU CANTINHO NA ROÇA)
Peço desculpa, Maria Isabel, não quis de maneira nenhuma desdenhar a sua atribuição da terrina a Coimbra. O que acontece é que estava a pensar no meu açucareiro e de repente saiu-me a pergunta que fiz a mim própria quando o comprei.
ResponderExcluirRealmente atribuição de origem à faiança não marcada não é o meu forte... ainda nem sequer cheguei ao estatuto de um mero curioso...
Olá Maria Andrade. Que grande equivoco aqui se gerou, nada disso. O que eu quis dizer é que a faiança Coimbrã, não marcada, é 99% atribuída fielmente a essa cidade, pelo conjunto de semelhanças que tantas vezes aqui se tem falado e que deveria ser caso para estudos, acredito que os hajam, serão contudo insuficientes. Eu, que sou apreciadora e mera curiosa, junto os pormenores e de um modo geral raro é enganar-me, claro, que existem sempre formas de olhar, e levada pelo entusiasmo tenho alturas que sou induzida em erro. Seja pela textura da massa melagueira, pelo vidrado com buraquinhos, pelo arrepiado, quando usavam argila com impurezas, seja pela policromia, pelos desenhos, formatos e tardoz, em conjunto ajudam na classificação. Também todos sabemos que os pintores muitos deles saíram da fábrica do Rato e se deslocaram para outras fábricas, com eles levavam os desenhos e por isso em alguns motivos existem dúvidas, estou a lembrar-me do caso do motivo do casario que só quem conhece muito bem distingue uma peça de Coimbra e outra semelhante de Vilar de Mouros, e como este motivo outros.
ResponderExcluirDesculpe este arrozada, nem sei se consegui ser clara.
Claro que se tem revelado uma excelente especialista na escolha das peças adquiridas. São os seus genes de modéstia que a não deixam ser mais determinada na atribuição apesar de ter várias peças das mesmas fábricas, desculpe sou eu a dizer o que sinto. Além de extraordinária pesquisadora, é muito amável, sabe como ninguém cativar o leitor na sua escrita simples, concreta e de conhecimento.
Jamais gostaria de a desiludir, nem nunca a mim me desiludiria, estou aqui para aprender sempre e pedir desculpa nos casos que assim o exijam. Sei contudo que sou incompreendida e como tal tenho momentos que as minhas palavras denotam esse desagrado...mas nada tem haver consigo.
Aceite desculpas de coração
Beijos
Isabel
Olá Tina, obrigada pelo seu comentário.
ResponderExcluirSim, venha aqui tomar um cafezinho e um pedacinho de pão de ló com gemas amarelinhas.
é uma terrina que no Brasil se chama sopeira.
Confesso que também senti saudades suas, do seu jeito doce, quente, meigo, amigo, que bom voltar ...Gostei!
Beijos
Isabel
Bonita terrina, ou melhor uma sopeira, que é como se designam os recipientes para sopa, arredondados. Não arrisco marca ou centro de fabrico, mas afastava a possibilidade do século XVIII. É seguramente de meados do século XIX ou da segunda metade desse século e o preço pelo qual a comprou foi estupendo.
ResponderExcluirBeijos
Olá Luís, seja bem vindo ao mundo bloguista. Espero que tenha aproveitado uns bons dias de relaxe.
ResponderExcluirEsta sopeira é rara aparecer, encontrei na net duas completas que atribuíam a data de fabrico finais de XVIII a princípios de XIX. Sendo a decoração estampilhada que só apareceu em Portugal em 1854, tem toda a razão na sua afirmação, despassarada não raciocinei, deixei-me levar pelo que as leiloeiras dizem, sabendo à partida que comentem muitos erros, eu limitei-me ir atrás. Vou alterar o post.
Beijos
Isabel
Olá
ResponderExcluirMaria Isabel
Hoje, já em férias,sinto-me mais liberta para apreciar e comentar as belas peças que vou vendo.
Gosto muito desta sua terrina com o padrão colorido e muito rústico. Há qualquer coisa neste motivo que me faz lembrar os bordados regionais.
Também vi em leilão, as peças que refere, e estive vai não vai, para licitar uma delas; mas depois, recordo-me dos preços das suas peças, acho os outros caríssimos, e lá se vai a compra:)
Ainda bem que vou tendo os seus preços como referência!
Beijinhos
Olá Maria Paula, muito obrigada pelo seu comentário.
ResponderExcluirBoas férias, divirta-se bem merece!
De facto é uma peça interessante, gosto de colocar os preços porque nunca fui de esconder trunfos na manga, ao invés de muita gente com quem tive de trabalhar, usavam e abusavam dessa técnica.
O que me interessa mais é a mostragem e partilha de informação, essa é a riqueza maior destes blogues e das amizades que se vão estabelecendo.
Eu já apanhei "barretes" nos leilões da net, ultimamente tenho-me afastado, de um modo geral é tudo muito caro e depois quando recebemos a peça no caso, tenho apanhado algumas más surpresas.
Gosto mais do frenesim das feiras.
Divirta-se
Beijos
Isabel
Ola Maria Isabel
ResponderExcluirAiai não apareceu em S. Martinho do Porto =)
Ahahah
Lindissima terrina!
Parabéns!
As flores azuis recordam-me imenso uma saladeira da minha bisavó Maria..
Bjs
Flávio Teixeira
Olá Flávio, muito obrigada pelo seu comentário.
ResponderExcluirTenho de ir ver as datas das feiras, até pode calhar em agosto.
Cumps
Isabel
Ó Maria Isabel está sempre perdoada
ResponderExcluirIsto tb não é um concurso de TV.
bjos
Luís
Ola Maria Isabel
ResponderExcluirAs feiras em S. Martinho do Porto são ao 4º e5º domingo do mês.
Mas este mês não há. É uma feira muito grande tem cerca de 700metros de puras velharias, avenida abaixo...
aiai que saudades =)
tbm há aos 2º domingos do mes na Batalha, mas é mais pequena
Flávio
Obrigado Flávio.
ResponderExcluirEste ano está-me a apetecer fazer uma ou duas feiras para despachar algumas peças que tenho a mais.
Bjs
Isabel
Então depois diga qualquer coisa!
ResponderExcluirUm bj
Flávio
Flávio mandei o meu contato via email, veja se recebeu
ResponderExcluirBjs
Isabel
Ola Maria Isabel,
ResponderExcluirnão recebi
Flávio
Flávio enviei de novo, agora só regresso sexta feira
ResponderExcluirBjs
Isabel
Maria não mande por Outlook. Eu não tenho
ResponderExcluirFlávio
Flávio eu alterei o meu perfil, inclui o email, se puder mande-me o seu que depois eu respondo sábado.
ResponderExcluirDeixar aqui o contato, convenhamos que não é nada....bom...
Bjs
Isabel