Instinto o olhar para o panal no chão, um homem agachado na escolha de fotografias antigas e a pô-las na travessa.
Gosto em particular deste tipo de pintura, meio tinta e esponjados.Muito ingénua.
- Travessa quinada, textura grosseira motivo central : tricana de Coimbra e arvoredo em esponjados - nunca antes tinha visto outra com uma figura, só paisagens e flores. Não a podia deixar ficar.
Fabrico atribuído aos finais do século XIX, as bordaduras em série de estampagem só por volta de 1854 entraram na pintura de faiança em Portugal.
Tardoz gateado . Visível furos de anterior gateamento mais pequeno.
Esmalte brilhante.
O esmalte translúcido e a pintura central se confundem na atribuição a fabrico de Coimbra - só a cor do azul mais escura se assemelha a Alcobaça .
- No Museu Machado de Castro existe uma muito parecida atribuída a Coimbra.
Esta taça evidencia fabrico de Coimbra pela pintura e cor e textura fina da pasta.
No tardoz ao centro um esborratado que me parece estar escrito OAL(?)...
- Por isso continuo com dúvidas em relação há duas peças!
- Coimbra ou Alcobaça!
lindo lindo, adoro a sua sala
ResponderExcluirObrigado pelo seu comentário.
ResponderExcluirO mais interessante é a constante mutação da parede. Continuo a comprar e alterar. Porque novos pregos já parei há tempos.
Tenho uma segunda escolha muito boa.
Abraços
Isabel
Pessoalmente, tenderia a achar que a sua travessa é José Reis, de Alcobaça, tal como a outra travessa Cavalinho, que está no conjunto. No entanto, nunca se sabe com certeza
ResponderExcluirBeijos
Obrigado Luís pelo seu comentário.
ResponderExcluirDe facto a sua opinião sobre a origem da faiança é capaz de ter a sua razão.O José Reis foi de Coimbra para Alcobaça trabalhar e claro influenciou muito da pintura Coimbrã.
Inicialmente tinha essa ideia, mas varreu-se-me o nome e foi fácil induzir em erro com a tricana.
Muito obrigado.
Beijos
Isabel
Olá Isa,
ResponderExcluirA travessa é muito bonita, diferente com aquela figura de mulher descentrada.
Também concordo com o Luís e consigo que deve ser José dos Reis, Alcobaça.
O que não me canso de admirar é a sua parede de pratos e travessas, tão bem dispostos, talvez por os pendurar muito juntos, fazem um belo efeito em conjunto.
Beijos
Olá Maria Andrade.
ResponderExcluirMuito obrigada pelo seu comentário sempre tão enriquecedor e gentil.
Corroboro o que diz,não me canso de mirar a parede sobretudo à noite com a ténue luz do candeeiro de mesa. O meu marido questiona-me da luz acesa e ri-se quando lhe digo o porquê.
Fiquei curiosa com o seu recente estatuto, oby, trabalho...senti no ar ama a parte time do Gabriel?
Desculpe opinar.O quer que seja, que a faça muito feliz.
Beijos
Isabel
Ola Isabel.
ResponderExcluirLembra-se de umas peças da VA que a Isabel tem que são brancas, do inicio do Sec. XX fim do Sec XIX?
Que tem uma depressoes arredondadas?
Consegui adquirir pelo preço louco, o açucareiro, a leiteira e um bule com tampa, para alem de um bule maior, que eu ja possuía.
Cumprimentos
Olá Teixeira. Seja bem vindo ao blog.
ResponderExcluirSei das peças que fala.
Você é um sortudo. Eu fui coleccionando aos poucos. Geralmente as pessoas não lhe ligam muito por serem totalmente brancas. Eu acho-as uma graça, gomadas, asa do bule muito elegante assim como o bico e a parte bojuda.
Continue nas suas descobertas
Beijos
Isabel
Olá Maria Isabel,
ResponderExcluirAgora com as etiquetas por ordem alfabética o seu blogue melhorou muito. Só não sei o que se passa com o seu último post da leiteirinha que agora só aparece se se clicar no título.
Bem, mas eu vim aqui para lhe falar desta sua travessa.
Já o teria feito há mais tempo se tivesse sido fácil encontá-la.
É que eu vi um prato na coleção do Museu Machado de Castro, com o nº de inventário 9935 C1142, com as mesmas cores desta travessa e com uma camponesa vestida como esta, pelo menos com a saia ou o avental assim aos retalhos, montada em cima de um burro.
Ele é atribuído a Coimbra e datado de 1850-1900, mas também sabemos que José dos Reis foi de Coimbra para Alcobaça e viveu nessa época.
Há-de lá ir ver esse exemplar e depois pode concluir alguma coisa.
Um abraço
Olá Maria Andrade. Muito obrigada pelo seu comentário. Não entendo a razão do último post ter ficado da forma que ficou...de qualquer das formas já ultrapassou em poucos dias um número record de visitantes.
ResponderExcluirQuanto à travessa a 1ª inclinação foi atribui-la a Coimbra pela cor mais escura na árvore no tronco,ramos e claro a figura. Alterei porque acho a bordadura singela uma carateistica de José Reis. No caso 50/50...
Vou com certeza ver o exemplar que fala para ver se há semelhanças e recatalogar a peça. Bem haja pelas dicas sempre oportunas.
Beijos
Isabel