Curiosamente chamou-me a atenção:Tom azul da estampa da bordadura e da flor ao centro, do esmalte muito branco e de ser quinada.
Pediu-me 10 € e não abateu um cêntimo. Resignei-me a traze-la, apesar de colada numa das pontas, com sinais de ter sido gateada.
No domingo seguinte fui à feira de Paço D Arcos e pude constatar in loco outra travessa muito semelhante à minha, além de um prato pequeno, para mim saíram as 3 peças da mesma fábrica.
Aliciante da procura, da descoberta da fábrica, da origem das peças.
Gosto de ver a travessa aqui neste espaço exposta
Tardoz da travessa, pasta muito branca, brilhante, vidrado em craquelê. Uma carateristica da faiança inicio século XX de Coimbra ?.
Cara Maria Isabel
ResponderExcluirA faiança antiga, mas não suficientemente antiga para estar em museus e ser objecto de estudos científicos, é a mais complicada de identificar, pois não existem livros para nos guiar nas atribuições.
Mas a travessa é bonita e tem os azuis tradicionais da azulejaria portuguesa. Talvez seja de Aveiro, mas se me dissessem que era de Coimbra...
Em todo o caso, não se deve desistir de procurar a fábrica, ou mais informações sobre as peças
Beijos,
Luís
Olá Maria Isabel,
ResponderExcluirVenho aqui dizer-lhe q fiquei impressionada, não só com a bonita travessa com um azul lindíssimo, mas também e sobretudo com o encanto do recanto :) que criou com os solitários de vários tamanhos e as restantes peças com flores.
É de artista!
Quanto à travessa, não a identifico como Aleluia, primeiro porq esta fábrica costumava marcar as peças e segundo porq o q conheço deles é mais do tipo do prato q mostrou a seguir, usavam muito decorações com tipos populares em pratos, jarras e vasos, de q tenho uns exemplares.
Estou como o Luís, não consigo fornecer qualquer pista ...
Abraços
Olá Isa
ResponderExcluirSeja a sua travessa de Aveiro ou Coimbra,uma coisa é certa,é muito bonita.A flor do centro não me parece muito usual e a cercadura é um encanto.
Tal como a Maria Andrade, também acho que o seu recanto está muito bonito.O bule que se vê,é uma beleza.
Beijos
Maria Paula
Olá Luís
ResponderExcluirObrigdo pelo comentário.
É como diz, devemos continuar na busca da fábrica.
Inclinei-me para Aveiro como poderia ter sido Alcobaça, pelo brilho e, esmalte muito branco.
Identifico faiança de Coimbra, a antiga, mais pesada, grosseira e de massa menos compacta.
No entanto devo reconhecer que em Coimbra existiram por volta de 1810 coisa de onze olarias. Uma delas a de José António Belico fabricou louça entrefina com a designação de fábrica das Lages.
Vê-se muito pouca coisa desta loiça nas feiras. Ontem vi um prato, muito pequeno e com a grande flor ao centro, a vendedora comprou-o um lote de 5 e os outros são todos de Coimbra.
Beijos
Isabel
Olá Maria Andrade. Obrigada pelo seu comentário.
ResponderExcluirAchei graça ao que disse do meu recanto. Os solitários fascinam-se desde criança quando os via pelas mesinhas de cabeceira, em azul, verde ou casca de cebola, porque brancos e grandes só nos altares da igreja.Ao longo dos tempos fui fazendo uma pequena colecção. O que gosto mesmo são os de formato bojudo no pé, e desses não tenho nenhum exemplar. Dizem que os mais antigos são os que tem a tonalidade verde.
Quanto à travessa julguei ser faiança de Aveiro, pelo vidrado brilhante e massa muito branca, características dessa loiça e da fragmentação do vidrado. Mas também poderá ser Alcobaça ou até Coimbra de outra olaria com modo de fabrico mais fino como a de Lages. O que sei é o número restrito de loiça igual com o mesmo desenho e toda em azul que tenho visto nas feiras, ao todo com a minha travessa, 5 peças.
Beijos
Isabel
Olá Maria Paula. Obrigada pelo seu comentário.
ResponderExcluirFiquei admirada pelo elogio do recanto que criei. Quanto ao bule, é Alcântara, sem tampa e com o bico partido, custou-me 2€ na feira de Algés há anos, fiz um arranho com cápsulas de papoilas, fazem-me lembrar o quintal da minha mãe na primavera.A tacinha pequenina ao lado também é de Alcantar, as duas peças estão marcadas.
Pois. Continuamos na dúvida na catalogação da travessa.
Um dia destes tal a persistência, havemos de a identificar com a ajuda de alguém.
Beijos
Isabel