Prazer intenso pelas velharias: faiança, arte sacra, azulejos e cerâmica. Encantamento mayor perder-me ao contemplar peças que me prendem o olhar, por me reportarem de algum modo a lembranças de pessoas que ficaram nesta vida no meu coração por as terem em suas casas e registei na minha memória.Também porque as feiras me alentam por interagir com gente anónima pelo gosto da conversa e da partilha. Foto tirada no dia 21 de maio de 2011 no Carmo.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Estórias de azulejos e porcelana...
O que encontrei junto ao rio Tejo ali ao junto do torreão sul do terreiro do paço...estava tudo enlameado...o que tive de esfregar...
Se olharem com atenção podem ver um deles ainda no chão...
Podem não valer nada, eu gosto deles, quem sabe se conseguirei fazer deles um quadro de Alminhas ,além de outros que hei-de arranjar
Interessante, é que a espessura é diferente
Fragmento em porcelana que só vi do género no paço de Alcáçovas no Alentejo, o jardim com alpendres cujas cúpulas estão revestidas a fragmentos de porcelana, havia um deles caído e claro trouxe-o comigo
Aqui os de Alcáçovas para poderem ver as semelhanças, estas porcelanas são figurativas pela frente e no verso
O fragmento maior de faiança que quase aposto ser pertença do século XVIII, já vi num Museu e livros.
No miradouro do convento dos Capuchos na Costa de Caparica no jardim também ainda existe este tipo de decoração, mais recente já com faiança portuguesa
Curiosamente mote para numa prateleira que comprei com 3 azulejos decorativos, que tirei e no lugar deles colei aleatoriamente caquinhos de faiança...ficou um espanto!
Tenho de me especializar em fotografia digital como a Maria A.
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Que piada. Os seus achados fizeram-me mais uma vez pensar nas milhares de coisas que estão ainda enterradas debaixo do terreiro do Paço e algumas delas verdadeiros tesouros. Uma das obras que há de estar por lá nas profundezas é a antiga baixela real, toda em prata, que tinha sido encomendada em Paris, pouco tempo antes do terramoto.
ResponderExcluirA Isabel não encontrou nenhum fragmento da baixela real, mas achou fragmentos cheios de encanto, que são pequenos símbolos da antiga Lisboa, que está enterrada debaixo da Baixa Pombalina
Mais uma x, não sei o q é q faço, perdi o comentário e lá tenho q escrever tudo de novo.
ResponderExcluirA M. Isabel não precisa de fazer nenhuma especialização em fotografia, as suas fotos estão belíssimas.
Quanto aos seus fragmentos de faiança e porcelana, só lhe digo, q se por aí andasse, também não os deixaria ficar...
É o q me faz mais falta por aqui: uns contentores de obras com azulejos do séc. XVII e XVIII, uns restos de entulho com fragmentos de cerâmica... e, é claro, muitas outras coisas q vocês têm aí em Lisboa: exposições, museus, espectáculos, ruas e edifícios com história... mas enfim, não se pode ter tudo e sempre aí posso ir de x em quando.
BJS.
Maria A.
Os fragmentos são lindos e, se me permite uma sugestão, use-os como os utilizou Gaudí! Quando tiver fragmentos em número suficiente revista uma pequena superfície, sobretudo em exterior! Fica uma graça!
ResponderExcluirQualquer dia também irei de ancinho para o Terreiro do Paço, ai se não vou!!!!
Pode ser que me saia a baixela de Germain! :)
Manel
Olá MANEL
ResponderExcluirExcelente ideia,vou faz~e-lo no exterior da minha casa rural...há muito que tal idealizei com caquinhos de faianças que tenho , mas o meu marido não é nada a favor da minha criatividade....diz que parece mal, ....é antiquado, conservador...
Essa de lhe apetecer ir ao terreiro do paço, confesso que lá voltarei...tem de ser...não me sai da cabeça...que se lixe se parece mal ou bem, a mim dá.me um imenso prazer, e isso é o que conta
Beijos
Isabel