Mede 36 cm, o meu maior prato...
A foto não lhe dá a notoriedade que tem ao se olhar para ele, que pena.Apresenta uma pintura naturalista típica do norte - um homem com a enxada às costas e um animal.
Adore-o ainda mais quando o vi, pela sua eloquente tonalidade e grandeza.
Também pela tonalidade ser em azul, a minha favorita.
- Este modelo decorado a azul -, com o tipo Miragaia -, a que chamamos Cantão Popular foi fabricado por volta de 1850.
O esmalte é lácteo e de agradável brilho e leve e de boas formas.
Numa feira de Montemor vi numa banca um grande muito decorativo em amarelos que o vendedor me dizia ser Fervença...vi logo que não era -, intrigou-me que tinha em azul a cúpula igual a este que no caso destoava.
Já vi terrinas com este motivo e a pintura nelas todas é muito ingénua, mal definida tal como esta que apenas se destaca -, cúpula, arvoredo e um homem e um animal.
- O esmalte no tardoz identifica muito a fábrica em conjunto com o tamanho e a pintura . Num site de leilões vi dois pratos iguais atribuídos a Miragaia.
Olá M. Isabel
ResponderExcluirGostei muito deste seu prato.
É uma versão mais popular do motivo "Países" de Miragaia com aquele elemento novo, muito interessante, do homem com a enxada e o bovino.
Muito interessante e bonito!
Só tenho pena de não lhe saber dizer nada sobre ele, mas isto da faiança portuguesa é mesmo assim, não é fácil atribuir data ou local de fabrico.É por isso q estes blogues podem ser muito importantes, porq o pouco conhecimento q há vai-se partilhando e pode-se conseguir ir sabendo mais alguma coisa.
Mudando de assunto,tenho uma novidade para si e para o Luís:
Respondendo ao repto q me lançou há umas semanas, já criei o meu blogue. Chama-se "Arte, livros e velharias" e acede-se a ele por http://artelivrosevelharias.blogspot.com
Agora também já posso mostrar os meus pequenos tesouros e falar sobre eles e sobre outras coisas q acho interessantes.
Espero q goste.
Bjs.
Maria A.
Olá Maria Andrade
ResponderExcluirObrigada pelo seu comentário, também pela honra que me confere ao dar o endereço do seu blog, estou em pulgas
Confesso, que desde que decidi por mero acaso comentar o blog do Luís(bem, foi mesmo pelo seu jeito peculiar que confere à escrita, há algo especial nele que continua a fascinar-me) que tenho "descoberto" novas amizades, tão especiais que para espanto meu digo e afirmo que só foi possível encontrar depois dos meus 50 anos. Tanto tenho aprendido, tinha algumas lacunas na minha personalidade, a cada dia estou a afagar e sinto-me muito mais feliz, o que incrivelmente nunca antes o tinha sido, apenas nalgumas vertentes, quem me diria a mim conservadora, que seria aqui num mundo virtual que partiria à descoberta de amizades francas, sinceras, amigas, de valor acrescentado, estou a adorar!
Jamais sinto que algum dia sairei desfraldada
Bem haja, ainda por cima temos vivências por terras muito próximas, que bom, só tenho pena de culturalmente estar a patamares abaixo
Motivo que de modo algum me inibe de continuar a comentar, antes pelo contrario, estou empolgada,sinto-me valorizada com tudo o que escrevem, a minuciosidade da pesquisa que incutem aos temas, estou por isso muito mais rica em temáticas que me são especialmente queridas e fazem vibrar
Beijos
Isabel
O prato é lindo e parece, como refere a Maria Andrade, ter por inspiração o motivo País de Miragaia. Talvez seja do Norte, mas....com dúzias pontos de interrogação
ResponderExcluirSim, peço perdão, o motivo chama-se "País" e não "Países", como escrevi por lapso.
ResponderExcluirO motivo, apesar de ser apelativo e com algumas coberturas algo semelhantes a algumas que aparecem no motivo dito de "país", não me parece que o seja, a não ser que seja uma estilização e reinterpretação daquele já muito alterada; igualmente não me recordo de ter visto qualquer figuração humana naquele motivo (mas também devo confessar que não conheço assim tantas para poder afirmá-lo com certeza).
ResponderExcluirNo entanto a figura do cordame na cercadura, o colorido e o movimento do próprio motivo fazem lembrar o cantão popular.
É uma peça que, tal como tantas outras aqui apresentadas, não faço nem ideia de onde poderá ter sido produzida, e este motivo é novo para mim, pois nunca o tinha visto - a Maria Isabel está sempre a surpreender-me!
Manel