Queria um escaparate alentejano para exposição de pratos.
Acontece que o marceneiro era alentejano, O Sr Rosado, mas o escaparate, saiu normal.
Arranjei uma parede na sala da casa rural para o colocar.
- Deixaram-no limpinho. Roubaram todas as peças.Regressei pelo Carnaval .Desilusão tamanha, constatei que a casa tinha sido assaltada.
O escaparate ficou despido, apenas deixaram os vidros e os pratinhos com florzinhas de Sacavém.
Levaram apenas peças de faiança, com o penico de Sacavém que só dei conta no verão quando limpava a mesinha de cabeceira,inventariei 50 peças.
Sei que podia ter sido pior, muito.
Tive alguma culpa, deixei debaixo de telheiro uma arca de pinho antiga encostada à parede da casa de banho e ainda por cima a janela basculante ficou aberta para a casa tomar ar , apenas com uma rede precária. Mote fácil aos larápios que cuidadosos, retiraram a janela e a deixaram encostada entre a parede e a arca e uma vez dentro de casa puderam escolher à vontade o que quiseram levar.
Tamanha revolta a minha, mas sei que podiam ter estragado, deixado portas e gavetas abertas, mas não, até foram cuidadosos.
- Por sorte fotografei em jeito de despedida a casa rural.
- Hoje está decorado com peças antigas de esmalte.
Já me aconteceu o mesmo. É um desgosto enorme, tantos anos a colecionar e de repente ficar sem nada.
ResponderExcluirPor isso a compreendo e lamento o sucedido.
Cumprimentos de Augusta Rocha
Olá Augusta Rocha
ResponderExcluirBem vinda ao meu blog.Muito obrigada pelo seu comentário.
É como diz, uma imensa tristeza quando acontece um roubo.No caso contei 50 peças de faiança. Parecia encomenda. Podiam ter levado todo o recheio, ainda bem que não. Mas nunca estamos livres de tal voltar a acontecer.
Como se costuma dizer, o que for será. Não vale a pena pensar muito. Agora enchi os escaparates com peças de esmalte, umas com buracos, enfeitam na mesma.
Cumprimentos
Isabel