Caneca da Fábrica CESOL de Coimbra anos 50.
Pintura monocromática em castanho .
Imagem de Nossa Senhora da Rocha dentro de um coração encimado por Cruz de onde irradiam ornamentos florais.
Prazer intenso pelas velharias: faiança, arte sacra, azulejos e cerâmica. Encantamento mayor perder-me ao contemplar peças que me prendem o olhar, por me reportarem de algum modo a lembranças de pessoas que ficaram nesta vida no meu coração por as terem em suas casas e registei na minha memória.Também porque as feiras me alentam por interagir com gente anónima pelo gosto da conversa e da partilha. Foto tirada no dia 21 de maio de 2011 no Carmo.
domingo, 30 de setembro de 2018
Assadeira em forma de coração minhoto
Assadeira de ir ao forno em feitio de coração minhoto.
Faiança vidrada em policromia amarelo e verde.
Aventa ser produção do Minho de Barcelos pelo formato.
Não deve ser usada porque o vidrado levou chumbo .
Pintada por dentro a amarelo e por fora em verde
Rebordo ondulado e parede exterior recortada por cortes verticais com pega
Faiança vidrada em policromia amarelo e verde.
Aventa ser produção do Minho de Barcelos pelo formato.
Não deve ser usada porque o vidrado levou chumbo .
Pintada por dentro a amarelo e por fora em verde
Rebordo ondulado e parede exterior recortada por cortes verticais com pega
Jarra de altar M.Mafra Caldas da Rainha
Faiança das Caldas da Rainha - Jarra de altar em faiança vidrada em policromia a castanho
camurça, amarelo, verde, vermelho e azul.
Marcada no pé M. MAFRA (?) Caldas da Rainha
Marcada no pé M. MAFRA (?) Caldas da Rainha
Pequena jarra de altar de forma bojuda, com base circular, boca
espalmada formada por folhas recortadas, abertas em leque com decoração
relevada numa face do bojo com reserva em medalhão ovóide com ramos de
flores. Ladeada por dois meninos sentados, sobre decoração musgada segurando uma
flor, formam as asas.
Da segunda metade do Século XIX (1870- 1887).
segunda-feira, 23 de julho de 2018
Caneca em faiança de Lisboa finais do século XVIII (?)
Este tipo de caneca de faiança o vi a primeira vez em casa da avó do meu marido, em particular de uma que achei numa arca que se tinha descolado o pé do corpo tendo sido restaurada com tanto "gato" como jamais tinha visto assim um trabalho. Tinha flores, era bonita e do mesmo tamanho da que apresento, apenas diferente no esmalte, a outra inegavelmente faiança de Coimbra e esta o será de Lisboa (?),.
Pois não sei se é barro ou pó de pedra totalmente branco e seco, nunca assim assim um barro igual que se nota bem na esbeiçadela no rebordo, à partida evidencia produção de Estremoz numa determinada fase, que o usava vindo dos barreiros de Lisboa. A flor em tom manganês, sobretudo a sua pincelada a forma como termina lembra azulejos pombalinos, por isso fico por Lisboa.
Padrões de alguns azulejos pombalinos
Não encontrei na pesquisa que fiz azulejos com apenas uma flor ao centro com a mesma terminação como a caneca,que tenho guardados algures, mas não tenho foto no momento.
Pintores de Estremoz aprenderam na Fábrica do Rato em Lisboa, por isso alguma a semelhança nas pinturas na mesma época.
A tonalidade do verde usada faz lembrar Estremoz.A única nota de diferença seja o esmalte que não se mostra homogéneo, e sim azulado com pigmentos em azul mais forte, que lhe dá uma graça inédita. Possa aventar que na calda do esmalte que se mostra pastosa e gorda onde seria misturado uns posses de cobalto onde nem todos se diluíam pela incompatibilidade com os outros componentes da calda e por isso ao mergulhar a peça para tomar o esmalte deixavam este aspecto. Uma probabilidade.
O azul cobalto apenas era utilizado em fábricas com posses e tanto Estremoz como Lisboa tiveram fábricas que o usaram.
A pintura em policromia é toda manual. Dois filetes em azul ao limite do rebordo da caneca sendo o primeiro mais largo que o segundo que se repetem depois no pé nas nervuras para a elevação do corpo da caneca. Ao meio é graciosamente decorada com um ramo floral a manganes com folhas verdes com duas flores, uma muito mais bonita que a outra.
A asa relevada é graciosa sem pintura além do esmalte, termina em bico e não em dedada afincada para prender, como mais tarde foi hábito em Coimbra.
A caneca apresenta-se de ligeiro ovalado e não totalmente redonda, o que denota a sua antiguidade.
Arrepiados no esmalte
Produção aponta para os finais do século XVIII (?).
Estremoz ou Lisboa (?). Por hora deixo-me na inclinação de Lisboa .
Até hoje a primeira peça que encontro com este esmalte serpintado de pigmentação a cobalto sob esmalte azulado, tenha sido a alavanca para a perfeição noutras iniciativas em Gaia, na fábrica Miragaia e outras em determinada época o uso de um esmalte homogéneo azulado.
Um exemplo de esmalte homogéneo azulado
http://leriasrendasvelhariasdamaria.blogspot.com/2017/11/pratinho-miragaia-de-rocha-soares.html
quinta-feira, 28 de junho de 2018
OAL a Olaria de Alcobaça
Um belo prato de aba vazada , relevada e recortada por corações enlaçados, ao centro flores diversas tendo ao limite do covo fina pintura a tracejado como se fossem "iiii" delimitada por finos filetes em azul claro, escuro e amarelo, da olaria de Alcobaça na década de 30.
Pintura delicada em policromia amarela, verde e azul
Tanta delicadeza na pintura e pela assinatura deve ter sido uma mulher
Outro belo prato da OAL
Quando a OAL copiou o que se fez em Coimbra na loiça "ratinho"
Lamentavelmente o prato sofreu restauro e a falta de cultura da artesã, que entretanto faleceu, apesar do talento sem a cultura do que é a faiança havia de cobrir a assinatura...
As cores fortes com a figura naif mostra-se um prato muito decorativo e único.
O primeiro vendi-o a um amigo colecionador e o outro ainda o tenho.
Pintura delicada em policromia amarela, verde e azul
Tanta delicadeza na pintura e pela assinatura deve ter sido uma mulher
Outro belo prato da OAL
Quando a OAL copiou o que se fez em Coimbra na loiça "ratinho"
Lamentavelmente o prato sofreu restauro e a falta de cultura da artesã, que entretanto faleceu, apesar do talento sem a cultura do que é a faiança havia de cobrir a assinatura...
As cores fortes com a figura naif mostra-se um prato muito decorativo e único.
O primeiro vendi-o a um amigo colecionador e o outro ainda o tenho.
sábado, 16 de junho de 2018
O Museu de Santo Antonio em Lisboa
Altar de Santo António na sua igreja
Museu de Santo António adoçado à sua Igreja em Lisboa em espaço nobre
com boas arcadas, chão lajeado e bom pé alto, mostra-se esteticamente
muito interessante na apresentação da panóplia da coleção e ainda no
ambivalente desafio na destrinça da arte antiga e da arte moderna
inspiradora de grandes artistas populares como Júlia Ramalho, Mafra,
Bonecos de Estremoz e empresários ; Bordalo Pinheiro, Viúva António Oliveira de
Coimbra, OAL de Alcobaça debalde não enxerguei VA ...
Gravura
após o terramoto da actual Sé, antes Basílica de Santa Maria e ao
lado a igreja de Santo António
Painel azulejar de autor desconhecido do séc. XVIII - Episódio da tentativa de envenenamento
Santo António em metal e pedra Maria Rôlo 2015
Autor desconhecido óleo sobre madeira do séc- XVI - Santo António livrando o pai da forca.
Autora Rosa RamalhoAutor desconhecido de Estremoz séc XX
Faiança Viúva Alfredo Oliveira de Coimbra
Vidros estrangeiros séc. XVIII
Mafra
Bordalo Pinheiro 1875Ex votos
Caixa de Esmolas
OAL 1930 (?) Réplica do Santo António produzido por José Reis em 1875, acrescentada com a quadra e a barra com motivos da louça ratinho de Coimbra
O mangerico com o cravo e a quadra de Rute Rosa e Sérgio Vieira 2014
Pífaros de cerâmica séc XX
Trono de Santo António séc. XX autor desconhecido
Santo António em granito. Séc XIX. Num passeio há mais de 20 anos pelo norte a seguir a Ponte de Lima vi no meio de pinhais telheiros de escultores em granito, com Imagens de Santos.
Painel azulejar de 1790 de autor desconhecido São Francisco de Assis e Santo António
Veio da Freguesia da Ajuda estava sobre o lintel de uma porta nº10 da Trv das Fiandeiras
Papel do pão de Santo António que comprei e mal chegada a casa o torrei e comi com os netos...
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Faiança do norte de Gaia com flor de avenca a imitar o Juncal
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Tive o privilégio de ter frequentado os Módulos I e II da ação de formação "A Faiança Portuguesa dos Séculos XVI-XVIII" conduzi...
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