- Comprei este prato a caminho do castelo de Estremoz num antiquário "rasca"...
Em muito mau estado,
partido com "gatos" enferrujados , sobretudo muito mal colado . No entanto foi impossível deixá-lo. Se não tivesse gateado teria-o descolado, e voltado a colar-, assim é impossível.Tratei dele como pude.
- O azul cobalto é fabuloso (parece pintura relevada) mais nítido na 2ª foto no contraste do branco do esmalte.
Tardoz de esmalte branco brilhante
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A decoração com parras e gavinhas de videira vi pela 1ª vez numa exposição na Fil com a marca OAL
- Alcobaça -,fábrica do Manuel da Bernarda que no início de 1900 a tinha alugado à filha do José Reis, entretanto falecido, lhe deu continuidade com os filhos, em especial o Raul da Bernarda um grande pintor.
- Haveria de ver outro prato de textura grosseira atribuído a Aveiro, com a aba pintada em parras.
- O prato apresenta um formato diferente mais redondo no covo, nunca vi nada igual.O tardoz apresenta-se em esmalte branco translúcido.
Foto de caneca também com "parras e gavinhas " do livro de José Queiroz atribuída ao Porto séc. XVIII.

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No mesmo Museu a vitrina referente à fábrica da Afurada onde o azul cobalto é muito semelhante na espessura da pintura |
- Será o meu prato fabrico de Coimbra pelo azul cobalto seco e aguada, pela decoração floral ao centro , a flor tem corações pintados no pé das pétalas, pela dupla de filetes no limite do bojo e pelo rebordo da aba em estampa.
- Ou Gaia (?) Inclino-me para norte pela pintura forte tipo relevada como as peças do Museu e pelo formato das folhas como o prato abaixo que também me parece ser fabrico do norte doutra fábrica.