sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Restauro de cómoda tipo séc. XVII


Estava "encalhada" na arrecadação da minha mãe. Faltavam-lhe puxadores. Gavetões empenados que tive de desfalcar com a inchó.
Muito verniz velho, cera e manchas brancas de água no tampo.
Pintei-a a branco cor de linho.
Os puxadores comprei nos saldos na Zara House.
Gostei da produção final.
Decora hoje o quarto da minha filhota na casa rural.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Cantão Popular norte (?)


Comprei-o na feira de Setúbal.
Excelente estado de conservação.
Tenho tantos, mas inegavelmente este muito original na versão livre da pintura emblemática do tema de inspiração - o amor!
  • Fabrico norte por certo (?) pela altura do salgueiro, da forma do pagode, das ondas curvilíneas em cima e do esmalte, mas poderá ser Coimbra (?).

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Vista Alegre começou com o vidro



Copo foi herança da minha avó paterna Piedade da Cruz. Está comigo há 31 anos.
O prato comprei-o barato, dá para acreditar?. Claro que sim, raro são as pessoas que sabem que a Vista Alegre começou em 1824 precisamente a fabricar vidro. Só mais tarde enveredou pela porcelana. Tive a certeza quando fui a uma exposição na CGD na João XXI presidida pelo Prof Hermano Saraiva, onde estava um igualzinho ao meu e sobre o qual o mesmo teceu a informação de origem da fábrica. O ano passado noutra exposição da Vista Alegre no palácio Sottomayor no Saldanha, lá estavam algumas peças iguais para leilão.

As chávenas de chá , café e os pratinhos fui comprando em feiras.

Frascos de tinta para tinteiros em vidro

Comprado na feira de Azeitão. O alentejano disse-me que o tinha comprado no Algarve. Intacto cheio de tinta azul. A caneta em prata foi uma oferta da minha cunhada ao irmão num aniversário.
 


Um frasco de tinta da Marinha Grande.
Frascos de tinta com nervuras circulares no corpo. Há muito que tal frasco me fascinava o intelecto.
A minha cunhada tem dois iguais mas cheios de tinta -,azul e vermelha com os rótulos. Soberbos. Eram do sogro, homem de Finanças Públicas, muito antigos.
  • A primeira vez que vi um frasco igual na feira de Paço d' Arcos.
Perde a beleza por lhe faltar o rótulo. Só tinha a rolha em cortiça original.
Na semana seguinte encontrei outro de boca mais estreita na feira, mas
não o comprei.Depois disso encontrei outros em tamanho mais pequeno.
  • A minha filha levou um conjunto para casa dela-, um grande e um pequeno para decoração. Eu fiquei com outro conjunto.
  • Depois disso já lhe ofereci um minúsculo...de feitio o mesmo.

Colecção de chávenas de café


Várias desde Vista Alegre, SP de Coimbra, Candal, Sacavém, e outras.

Pedras esculpidas anteontem, vendidas como antigas...

Um alerta aos amantes de pedras. Atenção nem tudo o que  parece é!
Há quem venda pedras no dito popular "gato por lebre" sem escrúpulos -,como preciosidades antigas, não passam de pedregulhos da Arrábida (?) atendendo à génese da consistência do aglomerado, se dão ao jeito do escopro do artista em as fazer parecer à semelhança de originais, bem antigas, que completa no ofício da venda com a lábia de estórias , que encantam sonhadores-, comigo assim aconteceu...Aprendi rápido porque sou atenta. 
  • Por isso deixo este alerta aos sonhadores amante de artefatos, não ceguem nestas artimanhas, aprendam a deslindar o certo do errado, não se deixem embebedar na conversa de encantar por mais incrível que seja a estória  e a vossa carência no prazer de as ouvir, porque ao comprar, estão a trazer pedras esculpidas anteontem!

Não disse nada, só estou alertar os incautos que se deixam "enganar" com uma pinta do caneco! 
Ontem uma velhota mal vestida a rondar maltrapilho(?) já antes tinha comprado chega-se e pergunta preços: daquela, desta e da outra...As levou a todas!
Pias
Adoro pedras,esculpidas pela erosão e fósseis.
Pingente em calcário com orifício para trazer ao peito encontrado no quintal da casa dos meus pais, há coisa de 40 anos. Nota-se que foi afeiçoado pelo homem à pedrada. Porventura do tempo do Neolítico.
Bóia de rede de pesca do tempo dos romanos feita em barro vermelho.
Pénis em calcário encontrado na praia por mim na ilha de Porto Santo. Soberbo. Naturalmente assim esculpido pela erosão e o mar.Soberbo parece autêntico.
Pedra escura com anel de rocha mais dura esbranquiçada, tipo coração trazida de Timor por um fuzileiro Sr Pereira que sabendo da minha paixão por pedras me a ofereceu.
Fóssil de caracol da praia do Magoito em Sintra.
Machados antigos
Encontrei-a na serra da Ameixieira em Ansião numa das minhas muitas voltas com a minha irmã. O mais interessante quando o meu olhar bateu nela foi a recordação de ser uma bota igual às que o meu avó e tio mandavam fazer ao sapateiro SR GASPAR. Irresistível, tive de a trazer comigo.
Machado afeiçoado pela mão do homem 
Também por mim encontrada ali antes de descer à serra do Mouro em Ansião, no único sítio onde me atrevo a ir sozinha, mesmo junto à estrada, apesar de estar em plena serra, numa cota já inferior.A paisagem é magnífica, outeiros verdejantes, bem sei que são eucaliptos, que fazer dali até parecem bonitos. A beleza desta pedra é pela característica de ser afiada e sentir que foi no dorso afeiçoada, achei-a logo parecida com o facalhão de matar os porcos... 
Pedras calcárias arrancadas das entranhas da terra na serra da Ameixieira

Em plena serra as máquinas reviram os estratos de pedra até encontrarem o tipo de calcário que pretendem para a exploração, o mais maciço em branco e cinzento característico das calçadas. Assim, aparecem imensas pedras totalmente brancas, daquelas que se faz a cal, que por serem mais macias com as águas e os anos foram tomando formas mui interessantes. A mais alta pareceu-me um presunto, impressionante tal escultura, a mais baixa, nada tem de especial, trouxe-a de outro local, o Carril onde a minha irmã tem uma fazenda de 10-000 m2 em gaveto, que a autarquia roteou o caminho, deitando abaixo lamentavelmente sem a consultar os muros em pedra que a separam do ribeiro de inverno que corre da Ameixeira. Escolhia-a às pressas, poderia ter sido outra tipo fóssil com incrustações de cristais como se veem numa rotunda de Estremoz, zona de mármores. Pois ali já dizia o meu pai, há um filão, que também já li num roteiro do País sobre esta temática. Pena que nunca foi explorado
Porto Santo erosão do calcário em formas fálicas
Fóssil de caracol marinho

Imagens de ícone religioso, oratórios e Santinhos

Recuperei o suporte da máquina de costura "Singer da Titi".
Aproveitei um dos balcões do Banco BCP ,onde tanto dinheiro correu. Granito rosa aquando do lay-out.
  • Adoro a caixa de esmolas, tem para cima de cem anos pertenceu à capela de Sto António edificada em 1642, que a prima Júlia me deu.
Os meus Santinhos, Nossa Senhora de Fátima, Sagrado Coração de Jesus e a Sagrada Família. 
Ícones da Virgem Negra e de Sta Filomena.
Sineta em latão.
  • O prazer que as pedras me transmitem, é indiscutível!
Pias bebés, que outrora serviram de bebedoiro a pintos.
Pedras soltas, algumas encontradas na Ateanha, Costa e serra da Ameixeira.
  • Calcários cuja erosão moldou de forma surreal.
Machados do paleolítico. Não catalogados, notam-se terem sido afeiçoados pelo homem.
  • Ainda garrafão de 20 L em vidro da Marinha Grande.


O meu oratório da casa rural nas pleias de madeira-, Nossa Senhora de Fátima, Sagrado Coração de Jesus  e um crucifixo ao meio com o terço.


O Santo António em gesso foi comprado na feira de Setúbal, em muito mau estado por 7 €. Restaurei-o.Não tinha o menino,aproveitei uma pequena boneca em porcelana e pintei o cabelo e vesti com uma fita. O meu marido fez a cruz. Lembro que fomos à rua à procura de madeira que encontrou num vazadouro de remodelações, onde estava um resto de estendal à antiga de corda cm madeira.
A Nossa Sra de Fátima foi comprada numa das muitas casas da especialidade em Fátima, feita em pó de madeira, adorei-a pela originalidade.
Quanto ao Sagrado coração de Jesus foi comprado pelo meu marido na feira de Setúbal para fazer companhia aos outros Santos, não tinha a mão aberta. O meu marido conseguiu fazer um implante, ficou espectacular.
  • Adoro ter os meus Santinhos engalanados com fitas de seda que aproveito quando compro as camisolas. Os candelabros em faiança de Alcobaça foram comprados na feira do Montijo, 4 € os dois. Valem pela pequenez e originalidade.
Nossa Senhora da Conceição restaurada por mim, comprada na feira da ladra em mau estado. O S. Francisco Xavier com a caveira aos pés vendi-o nas Caldas para oferta a um médico...


Comprei-o na feira de Algés por 1 €.
Dei-lhe um pequeno restauro.Enfeita a casa rural.

Amostragem de vidros em "Casca de Cebola"



Miscelânea de objectos Casca de Cebola.Só a pequena jarra foi herdada da avó Rosa do Luis.Todas as demais compradas pelas feiras.

Comprei esta garrafa e prato na feira de Belém.
Mais tarde encontrei um copo que não sendo igual ao conjunto é o melhor até hoje adquirido, comprado na feira de Algés . Nesta mesma feira encontrámos pela primeira vez a mesma garrafa com o copo por 40 €, e falta-lhe o prato.
 

Faiança do norte de Gaia com flor de avenca a imitar o Juncal

Grande prato em faiança com motivo decorativo simples- ramos de avenca. Numa primeira impressão diz-se que é produção do Juncal. Numa s...