Prazer intenso pelas velharias: faiança, arte sacra, azulejos e cerâmica. Encantamento mayor perder-me ao contemplar peças que me prendem o olhar, por me reportarem de algum modo a lembranças de pessoas que ficaram nesta vida no meu coração por as terem em suas casas e registei na minha memória.Também porque as feiras me alentam por interagir com gente anónima pelo gosto da conversa e da partilha. Foto tirada no dia 21 de maio de 2011 no Carmo.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Restauro de cómoda tipo séc. XVII
Estava "encalhada" na arrecadação da minha mãe. Faltavam-lhe puxadores. Gavetões empenados que tive de desfalcar com a inchó.
Muito verniz velho, cera e manchas brancas de água no tampo.
Pintei-a a branco cor de linho.
Os puxadores comprei nos saldos na Zara House.
Gostei da produção final.
Decora hoje o quarto da minha filhota na casa rural.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Cantão Popular norte (?)
Comprei-o na feira de Setúbal.
Excelente estado de conservação.
Tenho tantos, mas inegavelmente este muito original na versão livre da pintura emblemática do tema de inspiração - o amor!
- Fabrico norte por certo (?) pela altura do salgueiro, da forma do pagode, das ondas curvilíneas em cima e do esmalte, mas poderá ser Coimbra (?).
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Vista Alegre começou com o vidro
Copo foi herança da minha avó paterna Piedade da Cruz. Está comigo há 31 anos.
O prato comprei-o barato, dá para acreditar?. Claro que sim, raro são as pessoas que sabem que a Vista Alegre começou em 1824 precisamente a fabricar vidro. Só mais tarde enveredou pela porcelana. Tive a certeza quando fui a uma exposição na CGD na João XXI presidida pelo Prof Hermano Saraiva, onde estava um igualzinho ao meu e sobre o qual o mesmo teceu a informação de origem da fábrica. O ano passado noutra exposição da Vista Alegre no palácio Sottomayor no Saldanha, lá estavam algumas peças iguais para leilão.
O prato comprei-o barato, dá para acreditar?. Claro que sim, raro são as pessoas que sabem que a Vista Alegre começou em 1824 precisamente a fabricar vidro. Só mais tarde enveredou pela porcelana. Tive a certeza quando fui a uma exposição na CGD na João XXI presidida pelo Prof Hermano Saraiva, onde estava um igualzinho ao meu e sobre o qual o mesmo teceu a informação de origem da fábrica. O ano passado noutra exposição da Vista Alegre no palácio Sottomayor no Saldanha, lá estavam algumas peças iguais para leilão.
As chávenas de chá , café e os pratinhos fui comprando em feiras.
Frascos de tinta para tinteiros em vidro
Comprado na feira de
Azeitão. O alentejano disse-me que o tinha comprado no Algarve. Intacto
cheio de tinta azul. A caneta em prata foi uma oferta da minha cunhada
ao irmão num aniversário.
Um frasco de tinta da Marinha Grande.
Frascos de tinta com nervuras circulares no corpo. Há muito que tal frasco me fascinava o intelecto.
A minha cunhada tem dois iguais mas cheios de tinta -,azul e vermelha com os rótulos. Soberbos. Eram do sogro, homem de Finanças Públicas, muito antigos.
Frascos de tinta com nervuras circulares no corpo. Há muito que tal frasco me fascinava o intelecto.
A minha cunhada tem dois iguais mas cheios de tinta -,azul e vermelha com os rótulos. Soberbos. Eram do sogro, homem de Finanças Públicas, muito antigos.
- A primeira vez que vi um frasco igual na feira de Paço d' Arcos.
Perde a beleza por lhe faltar o rótulo. Só tinha a rolha em cortiça original.
Na semana seguinte encontrei outro de boca mais estreita na feira, mas
não o comprei.Depois disso encontrei outros em tamanho mais pequeno.
- A minha filha levou um conjunto para casa dela-, um grande e um pequeno para decoração. Eu fiquei com outro conjunto.
- Depois disso já lhe ofereci um minúsculo...de feitio o mesmo.
Pedras esculpidas anteontem, vendidas como antigas...
Há quem venda pedras no dito popular "gato por lebre" sem escrúpulos -,como preciosidades antigas, não passam de pedregulhos da Arrábida (?) atendendo à génese da consistência do aglomerado, se dão ao jeito do escopro do artista em as fazer parecer à semelhança de originais, bem antigas, que completa no ofício da venda com a lábia de estórias , que encantam sonhadores-, comigo assim aconteceu...Aprendi rápido porque sou atenta.
- Por isso deixo este alerta aos sonhadores amante de artefatos, não ceguem nestas artimanhas, aprendam a deslindar o certo do errado, não se deixem embebedar na conversa de encantar por mais incrível que seja a estória e a vossa carência no prazer de as ouvir, porque ao comprar, estão a trazer pedras esculpidas anteontem!
Não disse nada, só estou alertar os incautos que se deixam "enganar" com uma pinta do caneco!
Ontem uma velhota mal vestida a rondar maltrapilho(?) já antes tinha comprado chega-se e pergunta preços: daquela, desta e da outra...As levou a todas!
Pias |
Adoro pedras,esculpidas pela erosão e fósseis.
Pingente em calcário com orifício para trazer ao peito encontrado no quintal da casa dos meus pais, há coisa de 40 anos. Nota-se que foi afeiçoado pelo homem à pedrada. Porventura do tempo do Neolítico.
Bóia de rede de pesca do tempo dos romanos feita em barro vermelho.
Pénis em calcário encontrado na praia por mim na ilha de Porto Santo. Soberbo. Naturalmente assim esculpido pela erosão e o mar.Soberbo parece autêntico.
Pedra escura com anel de rocha mais dura esbranquiçada, tipo coração trazida de Timor por um fuzileiro Sr Pereira que sabendo da minha paixão por pedras me a ofereceu.
Fóssil de caracol da praia do Magoito em Sintra.
Machados antigos |
Imagens de ícone religioso, oratórios e Santinhos
Recuperei o suporte da máquina de costura "Singer da
Titi".
O meu oratório da casa rural nas pleias de madeira-, Nossa Senhora de Fátima, Sagrado Coração de Jesus e um crucifixo ao meio com o terço.
O Santo António em gesso foi comprado na feira de Setúbal, em muito mau estado por 7 €. Restaurei-o.Não tinha o menino,aproveitei uma pequena boneca em porcelana e pintei o cabelo e vesti com uma fita. O meu marido fez a cruz. Lembro que fomos à rua à procura de madeira que encontrou num vazadouro de remodelações, onde estava um resto de estendal à antiga de corda cm madeira.
A Nossa Sra de Fátima foi comprada numa das muitas casas da especialidade em Fátima, feita em pó de madeira, adorei-a pela originalidade.
Quanto ao Sagrado coração de Jesus foi comprado pelo meu marido na feira de Setúbal para fazer companhia aos outros Santos, não tinha a mão aberta. O meu marido conseguiu fazer um implante, ficou espectacular.
O meu oratório da casa rural nas pleias de madeira-, Nossa Senhora de Fátima, Sagrado Coração de Jesus e um crucifixo ao meio com o terço.
O Santo António em gesso foi comprado na feira de Setúbal, em muito mau estado por 7 €. Restaurei-o.Não tinha o menino,aproveitei uma pequena boneca em porcelana e pintei o cabelo e vesti com uma fita. O meu marido fez a cruz. Lembro que fomos à rua à procura de madeira que encontrou num vazadouro de remodelações, onde estava um resto de estendal à antiga de corda cm madeira.
A Nossa Sra de Fátima foi comprada numa das muitas casas da especialidade em Fátima, feita em pó de madeira, adorei-a pela originalidade.
Quanto ao Sagrado coração de Jesus foi comprado pelo meu marido na feira de Setúbal para fazer companhia aos outros Santos, não tinha a mão aberta. O meu marido conseguiu fazer um implante, ficou espectacular.
- Adoro ter os meus Santinhos engalanados com fitas de seda que aproveito quando compro as camisolas. Os candelabros em faiança de Alcobaça foram comprados na feira do Montijo, 4 € os dois. Valem pela pequenez e originalidade.
Nossa Senhora da Conceição restaurada por mim, comprada
na feira da ladra em mau estado. O S. Francisco Xavier com a caveira aos
pés vendi-o nas Caldas para oferta a um médico...
Comprei-o na feira de Algés por 1 €.
Dei-lhe um pequeno restauro.Enfeita a casa rural. |
Amostragem de vidros em "Casca de Cebola"
Miscelânea de objectos Casca de Cebola.Só a pequena jarra foi herdada da avó Rosa do Luis.Todas as demais compradas pelas feiras.
Comprei esta garrafa e prato na feira de Belém.
Mais tarde encontrei um copo que não sendo igual ao conjunto é o melhor até
hoje adquirido, comprado na feira de Algés . Nesta mesma feira encontrámos
pela primeira vez a mesma garrafa com o copo por 40 €, e falta-lhe o prato.
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