Uma jarra de altar tubular, que no espelho antes do bocal, apresenta buracos em redor para flores.
Peça em faiança decorada a flores grandes e pequenas com folhagens e arabescos, em policromia azul e aguada do mesmo tom e amarelo a puxar para o canário.
No pé, rebordo, e antes do bocal, filetes alternados em azul e amarelo compõem a pintura da jarra.
O esmalte da peça é azul safra.
Apresenta-se partida e colada no rebordo do espelho do espalhador onde se devem colocar flores.
- Na banca haviam três exemplares iguais, os outros dois partidos no rebordo, que me desencorajaram da compra, nem sequer pensei no restauro!
Foi a primeira vez que vi uma jarra deste formato.
Uma forte probabilidade é serem todas fabrico do norte do século XIX (?) executadas em tempos espaçados, ou até de duas fábricas diferentes, mas do norte.
Descobri no Livro de Artur Sandão - Floreiras com buraquinhos da Fábrica do Rato
Jarra tubular do Juncal
Bilha em azul safra decorada a flores semelhantes à da minha jarra, atribuído o fabrico a Massarelos do século XVIII com marca identificada que levava o mais incauto a dizer que nunca seria Massarelos...Marca: P
S.I.Sª
A Fábrica CAVAQUINHO 1780 A 1800 Museu Nacional Soares dos Reis
Faiança rodada, com esmalte estanífero azul claro e decoração pintada a azul, laranja, amarelo e vinoso
Uma coisa é certa a sua proveniência -,de um qualquer altar!
A piada quando parei o olhar nela a distingui como sendo um defumador, só vi os buraquinhos.
Demorei horas para perceber que era uma jarra de aspeto diferente do habitual.
A mim também me acontecem estas cenas, pela paixão que me tolda as vistas e a mente!
Descobri na net esta de formato em coluna que pode ser Campolide CP com a assinatura do pintor AR(?)
Interessante é constatar que no tempo aparecem peças muito idênticas em locais dispares.Para mim revela que pertenciam a pessoas com a mesma idade que nesta vida se finaram, e neste agora as peças reaparecem no mercado, um suposição.Viúva Lamego da minha coleção, mais pequena em altura
Descobri na net esta de formato em coluna que pode ser Campolide CP com a assinatura do pintor AR(?)
Já esta pode ser Miragaia ou Coimbra pelo azul e esponjados (?)
Inclino-me para Coimbra pelo formato do pé que tenho uma sopeira assim igual está cataloigada no MatrzNet como sendo fabrico de Coimbra.
Viana também fez destas jarras tubulares, Estremoz fez jarras e floreiras com buraquinhos e a Fábrica Constancia também copiou o formato da que apresento.
A minha jarra tubular , pelo esmalte anil e pintura é concerteza norte, quiçá Cavaquinho (?).
A sua jarra tubular é muito original, nunca tinha visto nenhuma jarra com furinhos... Adorei!
ResponderExcluirAbraço
Ana Silva
Cara Ana Silva muito obrigada pela cortesia da visita e do elogio sobre esta opeça tão fora do vulgar.
ResponderExcluirBjs
Querida Isa.
ResponderExcluirQuanto tempo...
Bela e singela jarra. Bem diferente mesmo. E a que fábrica pertencem as iniciais?... Esta busca da origem é bem legal, sobretudo se se faz o achado. Aí é tão bom quanto encontrar a própria peça...
Fiz dois posts, faz um tempinho, que adoraria ter sua apreciação. Foram um achado por aqui, Sempre tão difícil de encontrar dessas louças singelas e de tanta beleza, como este seu vaso florido e com floreira...
Os post que fiz são um par de vasinhos de Viana:
http://velhariasdomaurinho.blogspot.com.br/2014/08/louca-portuguesa-pequenos-jarros-que.html
e uns pratos de Manises e Talavera:
http://velhariasdomaurinho.blogspot.com.br/2014/08/louca-os-pratos-sao-oito-de-manises-ou.html
Um abração. E perdão pela demora.
ab
Caro Amarildo muito obrigado pela cortesia da visita e do comentário tecido.
ResponderExcluirJá vi os seus pots.
Não tem de se desculpar, estive fora sem computador.
Um abraço
Isabel