sexta-feira, 31 de março de 2017

Pote de água da Fábrica Viúva Lamego (?)


Vicissitudes várias uma das quais a perda do cartão  da loja de Velharias, receio da conta de email poder não estar ativa e dificuldades com o novo cartão memória, originaram o não envio de fotos a um amigo Carlos Martins, pelo que decidi publicar para melhor apreciação, apesar da fraca qualidade, ainda assim poder conjeturar ideia e se decidir. Nato apreciador de potes da Fábrica da Viúva Lamego, a que chama talhas, tendo duas, uma delas ao género da que vou apresentar também bastante decorativa, a sua peça favorita adquirida pelo seu avô.  Este mês ao ir buscar os meus netos mudei de percurso para dar de caras com uma loja nova de Velharias no Bairro das Colónias, a Rua Maria paralela à Almirante Reis,  precisamente na Rua Maria Andrade onde o elétrico curva para começar a subir para a Graça logo ao 1º cruzamento no gaveto a norte, a loja com várias montras em que numa se encontra um belo pote decorado, serviam para ter água fresca nas grandes cozinhas e nas Escolas Primárias.
O pote
 O meu marido é que tirou a foto...poderia ter apanhado mais...
Foto possível tirada da rua pelos reflexos
Ao se ampliar a foto consegue-se distinguir o nº de telemóvel 917 250 850 (?).
Se não conseguir contato na terça feira vou a Lisboa e posso por lá passar.
 
O pote em cerâmica foi dividido por filetes finos em azul em 3 partes do corpo para ser pintado em policromia; verde, azul e ocre grandes flores e ramagens, o pé e o rebordo com filetes mais grossos em azul.A tampa termina com pega e  boa torneira antiga.
A loja estava fechada, fecha à segunda feira, tivemos a sorte de  a dona nos ter visto a tirar a foto e gentilmente nos abriu a porta.
Informou-nos ser da Fábrica da Viúva Lamego, sem marca, pareceu-nos estar impecável pedindo 280€, acredito que fará uma atenção (?)... 
Tardiamente, ainda assim com satisfação e sentido de ter feito o certo que na amizade sadia se impõe no dever de partilha, apesar da má qualidade das fotos, assim nasceu o post dedicado a Carlos Martins, seguidor deste Blog.

2 comentários:

  1. Cara Isabel Coimbra, peço desculpa por só agora ter visto o seu post ainda mais por ter sido amavelmente dedicado a mim. Embora de regresso a Portugal continuo a fazer as minhas viagens que são, na verdade, o meu maior património e o meu maior investimento. Nem sempre me ligo à internet por uma questão se sanidade mental.

    Sinto-me muito lisonjeado por ter devotado algum do seu tempo a escrever estas linhas sobre coisas que eu realmente gosto muito e delas faço pequenas paixões que preenchem parte das minhas memórias, do meu presente e acho que, cada vez mais, do meu futuro como reformado. E este é um caso muito especial porque abarca, de uma vez só, 3 dessas paixões porque a todas tenho alguma ligação sentimental: cerâmica Portuguesa, Viúva Lamego e…talhas.

    Esta é, de facto, muito bonita embora menos profusamente decorada do que a minha e, certamente, mais recente. Amanhã vou contactar o vendedor, na esperança que ainda esteja por lá. Se for esse o caso e se estiver em boas condições passarei por Lisboa em breve para a trazer. Quem sabe um dia algum neto meu se apaixona por estas “coisas” por causa…da talha do avô?

    Por isto tudo, agradeço-lhe uma vez mais a gentileza e vou, com certeza, continuar a seguir o seu blog para ir aprendendo sobre algo em que sou apenas um curioso. Como o meu avô. De cerâmica pouco ou nada sabia mas tinha um dom do qual espero ter herdado uma réstia: Bom gosto.

    O meu email continua activo e no FB estou como Carlos Martins, Constância (ainda estava Bissau). Sinceros agradecimentos.

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  2. Caríssimo Carlos Martins, interessante é que voltou e viu, por sorte ainda o encontra. Tenho estado por Ansião, ocorreu um grande incêndio na semana passada e fatalmente madeira que vínhamos vender em verde foi queimada, grande prejuízo.Temos andado atarefadíssimos a tratar de assuntos vários. Vim agora à Biblioteca, estive desligada da net todos estes dias.Amanhã vou para Lisboa.
    Agradeço as suas gentis palavras.
    Um abraço
    Isa

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