segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Azulejo da Fábrica AA Costa das Devesas


Azulejo assinado na pasta -
AACOSTA & C DA F.DAS DEVEZAS 
Tardoz do azulejo marcado na pasta
Réplica de um motivo do século XVI, que por acaso tenho um mutilado,reproduzida pela Fábrica das Devezas em Gaia .
Poderá ser de finais de 1800(?). Num catálogo de 1910 aparecem inúmeras peças entre as quais azulejos.
Citando http://www.queirozportela.com/devesas.htm
"Para que todo este esquema funcionasse, António Almeida da Costa implementou um eficaz sistema de escoamento dos produtos, através da instalação da Fábrica das Devesas e de uma sucursal na Pampilhosa do Botão, junto a importantes estações de caminho de ferro. A obtenção de matérias primas baseou-se, em muito, no transporte ferroviário, já que a sucursal na Pampilhosa pretendia ser também um local de recolha de barro, que era facilmente transportado para as Devesas. António Almeida da Costa implementou ainda uma vasta rede de depósitos pelo país, estendendo a sua teia ao Rio de Janeiro e colocando à frente destes depósitos pessoas da sua confiança, como no caso do depósito em Lisboa, entregue ao filho do mestre cerâmico João José da Fonseca – o escultor João Carlos da Fonseca.
A qualidade do equipamento industrial da Fábrica das Devesas era igualmente digna de nota, havendo mesmo algumas máquinas inventadas pelos mestres fabris. Os próprios edifícios fabris não eram excessivamente acanhados, ao contrário do que sucedia com quase todas as indústrias da época.
A preservação destas estruturas fabris é extremamente importante para o estudo e compreensão da indústria cerâmica e de fundição em Portugal: uma parte importante da própria História da Arquitectura e da Escultura Portuguesa do século XIX e do início do século XX está nas Devesas."

A maioria dos silhares azulejares do Palacete na Comenda na Arrábida foram produzidos por esta fábrica em 1909
 Painel no tardoz a norte, dedicado a Nossa Senhora da Ajuda com a data de 1908 assinado PINT pint (Muitos dos painéis azulejares são da autoria deste ceramista , José António Jorge Pinto)só possível verificar por estar no local  um fotografo armado de objetiva potente a quem o meu marido pediu...

 
 
 Painéis roubados



FONTES
http://www.queirozportela.com/devesas.htm

Fábrica Cavaco em Gaia pequeno prato com um galo

Prato de pequena dimensão decorado ao centro com um fausto galo de bico aberto, pintado em policromia; amarelo ocre, castanho e rosa velho sob rodapé em " verde desnatado da cor do burro quando foge" em forma de esponjado de onde irradiam pinceladas para a direita e para a esquerda, como se a imitar ramos cujo términos de ligeiro côncavo.
Aba toda preenchida por estampa com motivo repetitivo entre o geométrico e o abstrato apresenta pequenas dedadas intervaladas por um ponteiro de ponta redonda em pintura monocromática azul e termina por fino filete no mesmo tom, mais carregado. 
Tardoz evidencia fabrico em  mistura de barros pela cor rosada( vermelho com branco), textura homogénea de fraco e opaco esmalte ao ter sido mergulhado em tina com a mistura e logo retirado apresenta escorridos e arrepiados por o barro conter matérias plásticas e com isso o esmalte não adere.
Fabrico provável do 1º quartel do século XX (?)
Fábrica Cavaco em Gaia a grande probabilidade, apesar de não estar marcado, tendo em apreço o fabrico massivo em série com este tipo de estampas, pequenez de tamanho e por no norte não haver barro branco que era importado de Lisboa e da Figueira da Foz , raro e caro o misturavam com o vermelho de Avintes, dando esta tonalidade graciosa de rosado, que outras fabricas em Gaia também imitaram esta técnica.  

Faiança do norte de Gaia com flor de avenca a imitar o Juncal

Grande prato em faiança com motivo decorativo simples- ramos de avenca. Numa primeira impressão diz-se que é produção do Juncal. Numa s...