sexta-feira, 9 de maio de 2014

Chávena inglesa England Royal Doulton

Chávena de café em porcelana inglesa .


Extremamente leve, o prato decorado a reservas de flores e folhagem em azul com laivos pastel e uma cercadura vermelha ao centro limitado por fino filete a oiro tal como o rebordo ondulado com quebra no limite das reservas.
  • Marcada: England Royal Doulton encimada por coroa e um leão.  
  • A numeração do prato não é a mesma da chávena.
Royal Doulton usou muitos símbolos na sua história de quase dois séculos. "England" começou a constar em cada peça no final do século XIX para fins de exportação.
  • A chávena  com a mesma decoração do prato de rebordo ondulado debruado a filetes oiro no rebordo e por dentro da chávena tal como a asa.
  •  Uma graça a finura da pintura.
Prefaciando mais uma vez um trecho lido algures que me deixou abalada 
( um dos propósitos) "e como já alguém disse, quando não sabe de onde uma peça é, diz-se que é de Coimbra." 
Enfiei a carapuça, sei que o recado pelo jeito e forma era dirigido a mim. Jamais mulher de me deixar calada, no resulto do  comentário maldoso e provocante, mais uma vez, outra vez  ...  
Os inimigos d'hoje
  • Alguém que já foi nosso amigo, mesmo que virtual, e que por razões de discordância num tema que supostamente o atingiu sem ofensa alguma relacionado com um caso de homicídio de casal homossexual, interpretou no imediato desdém, repulsa, indiferença que associada a ciúmes - , transbordou na  mutação radical do amor em ódio.
Ora nem mais, pois é alguém que passa o tempo a incomodar-me na sombra por intermédio  de outros e não devia-, seja no picanço, prazer maquiavélico de me menosprezar, gesto mesquinho que  irrita pelo sabor da ironia constante desmedida, sobretudo porque outra pretensão não ousa que não seja excomungar com iletricia a minha pessoa e não devia, porque não sendo licenciada tenho cultura e saberes acima da média -, que me desculpem a falta de modéstia. Fácil é perceber os porquês de assim tal agir...
Sendo eu senhora de berço, apesar dos meus pais não sendo descendentes de condes, muito menos de gente reles -, o foram gente trabalhadora no comércio, honrados e de cabeça erguida -, família de vida muito bem resolvida, sendo homens e mulheres que se orgulham de o ser, e jamais coisa nenhuma ou pela metade. 
Acrescento que o que sei nesta vida aprendi a pulso , errando e resolvendo a contento, ao tempo ficavam com os trunfos nas mangas,pelo que aprendi sozinha a dar uso aos dotes de obstinada teimosa, decidida e lutadora, por isso profissionalmente fui longe na carreira, sem cunhas, nem padrinhos muito menos pedidos a gente da mesma linha política ou outra facção-, antes pelo esforço, empenho, motivação e talento. 
Nesse pressuposto sei que neste gosto aspirante tenho melhorado substancialmente, assim há muito que venho a colocar  interrogações nas atribuições da faiança -, sabendo que Alexandre Herculano não se incomodava nada em mudar de opinião Eu não me envergonho de corrigir e mudar as minhas opiniões porque não me envergonho de raciocinar e aprender." Porque toda a gente erra e não há que ter vergonha de tal. Erro maior é deixar que o orgulho tome conta de nós, tornando-nos incapazes de admitir e corrigir, perpetuando um caminho pobre e pouco feliz -, sendo alguém nesta razão TEMÁTICA se melindra tanto comigo achando que caio numa situação ridícula (usando as suas palavras) sabendo que tal alma não sendo especialista estudioso, ou coisa que o valha em matéria de faiança -, se revela uma Maria ou Manel que se fascina, deslumbra e vidra no vidrado assertivo apenas de outrem...  
Mas disso não me incomoda é nada, jamais se pode agradar a Gregos e a Troianos!  
  • Nem toda a gente tem que ser Dr... Mas todos deveríamos ter respeito, alta escala de valores e qualidades de espírito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa. 
  • Despeço-me com o slogan da terrina falante do Museu José Sampaio de Alcobaça atribuída a José Reis
"És um anjo"...Será pedir muito que me ignore de vez, o que parece não consegue,atendendo às facadas no tempo...
Quiçá masoquista .
Será que só atingirá o clímax a espezinhar e difamar?!
Esforço-me por gostar das pessoas, mas há algumas, felizmente poucas, que por razões, atitudes, e gostos dispares dos meus não há hipótese por choque de incompatibilidades, ciúmes, inveja e,... 
  • Chega de procrastinar, pois a bola de neve pode crescer demasiado e tornar-se numa avalanche.
  • Aliviada do vómito do ferrão de escorpião!

5 comentários:

  1. Pois é aqui se vê a garra e a vontade desta mulher de armas que tanto aprecio na forma de estar e de escrever e que tanto me tem ensinado. Hoje tive o prazer de novamente a encontrar, na feira de Azeitão, embora por pouco tempo, mas o suficiente para ela me dizer que o que eu tinha comprado era uma reles cópia do motivo Inglês denominado vulgarmente por "Estátua", muito bem representado pela fábrica de Sacavém e outras como Massarelos e das quais tenho alguns, um preto e um verde de Sacavém e um verde e vermelho de Massarelos. Estes aparentemente são verdadeiros pois estão marcados na base com os respetivos carimbos, ao contrário destes azuis que tinha comprado...Eu sabia que seriam imitações ou reproduções, não sabia é que seriam de agora e ainda por cima possivelmente feitas na china...por isso resolvi ir trocar os mesmos por outra coisa em que não houvesse duvidas e assim adquiri uma peça interessante em estanho que me encantou e porque de facto não havia grande coisa a escolher para a troca e tudo o que comprasse teria certamente que desembolsar mais uns euritos, mas acho que valeu a pena. Depois tive que abandonar a feira por razões pessoais sem que me tivesse despedido da M Isabel e de lhe ter mostrado a minha primeira peça em estanho e de lhe ter agradecido pela dica pois nestas coisas estamos sempre a aprender e é com os erros que nos fortalecemos pois errar é humano, e é através do erro que realmente aprendemos, ninguém sabe tudo e se houver alguém que nunca tenha errado ou falhado que o diga claramente:::Vou contar aqui uma pequena anedota que me veio agora à cabeça no seguimento do que escrevi..:
    Um dia estava uma mulher na praça vitima de julgamento e condenação por lapidação e no momento em que a pena ia ser cumprida surgiu alguém que disse:-
    " Porquê isto? todos nós erramos !!! Quem nunca errou que atire a primeira pedra .." disse exclamando em voz alta o defensor.
    Junto da mulher um individuo arremessou rapidamente uma pedra!!! O homem que tinha proferido as sábias palavras perguntou então ao outro " então tu nunca erraste??"
    O outro olhou para ele e disse:
    " A esta distância nunca "
    Conclusão nem tudo o que parece é.
    Obrigado e até uma próxima vez
    Eduardo

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  2. Caro Eduardo muito obrigado pela cortesia da visita e pelo seu terno e carinhoso comentário que me deixou emocionada. Saiba que o vi ao longe a trocar os pratos com a peça de estanho na mão. Sabe que havia no estaminé uma chávena Sacavém com pires creme com filetes dourados e dedicatória, por um euro...Também não a vi, foi o colega que estava ao lado e me veio mostrar e pedir explicações.
    Ainda bem que há muitos que tal como o Eduardo me acompanham e acarinham, nesse pressuposto continuo este caminho que a cada dia tem mais visitas, o que me espanta e de que maneira.
    Por isso eu é que agradeço o deferimento na continuidade deste gosto. Gostei francamente de o ver na feirinha...
    Boa semana
    Bem haja pelo estímulo e confiança.
    Bjo
    Isabel

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  3. Pois é de facto essas peças andam ali e por vezes é tudo uma questão de sorte. Uma coisa é certa cada vez que tento saber mais sobre faiança mais duvidas vou tendo atendendo à complexidade do assunto bem como à enorme variedade de peças não marcadas. Daí eu dizer que quando pretendo saber algo mais recorro ao Lérias e outros do género que no fundo funcionam como uma enciclopédia sobre esta matéria...Eu ultimamente tenho andado a tentar restruturar o s espaços de modo a dar nova vida às peças que tenho e acho que isso me tem dado a perceber que já tenho um pedacinho da História na minha casa. Hoje esta peça de estanho teve a sua história na qual a M Isa entrou e teve papel fundamental mas há sempre a história da peça, pena que ela não possa dizer por onde andou...mas que tem um passado extenso tem de certeza, assim como aquelas faianças gateadas com um aspeto vetusto onde as marcas do tempo deixam a sua história...ou como as tacinhas da companhia das índias que tenho me levam a viajar no tempo até tempos de especiarias e histórias de piratas e de" naus catrinetas" quem teria já bebido por elas ? Quem as trouxe? quando vieram? Perguntas sem resposta mas que no fundo é esse mistério que nos seduz com a sua beleza e simplicidade. Eu sei que são minhas mas no fundo pertencem a todos nós e uma coisa será certa é que quando eu partir elas ficarão e algué fará parte de uma nova história...
    Bem haja
    Eduardo

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  4. Caro Eduardo as feiras tem esta magia de gostar de procurar para achar, deslumbrar e viajar atraves das peças sem nunca se cansar.Para mim funcionam como anti depressivos, calmantes, não preciso de tomar nada, apenas mirar, contemplar, descobrir, uma paixão frentética que me encanta, tal a outros como eu que neste mundo vão entrando, aos poucos cada um vai tendo em casa o seu próprio Museu. Isso o mais fascinante, depois a partilha com a família e amigos, o que fiz com a minha filha, quando as peças são boas, depois de depuradas as usa todas. No dia do meu aniversário serviu o jantar com travessas Sacavém com 150 anos, nos covilhetes iguais as entradas, a fruta no prato de pé em vidro colhado azul celeste, o licor nos pichéis de vidro da Marinha Grande tal como a garrafa...Amazing.
    Dá-me felecidade a partilha, esse dom o ele mais importante na descoberta, correndo o risco de errar, sempre a levantar na teimosia de corrigir para melhor.
    Já agora acrescento que o "alguém" que me incomoda na retaguarda há pouco tempo comprou "gato por lebre " numa loiça conceituada...
    Bjo
    Isabel

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  5. Pois é de certeza que todos nós já levamos com isso acontece todos os dias, de maneiras que nem nos apercebemos...Gasolina o que realmente tem...peixe de mar ou de aquacultura, biológicos ou transgénicos, EDP pagamos 220V e muitas vezes ronda os 200V, o Verdadeiro remédio ou normalmente o genérico mais barato mas com um efeito diferente e na maioria dos casos ineficaz.!! Há tantos enganos hoje em dia que esta vida quase é uma mentira começando por quem nos governa e quem realmente tem poder e que tem conduzido ao empobrecimento da classe média e consequentemente a um aumento de pobreza geral. è o país que temos. Por causa disso teve o cuidado de lhe enviar por mail umas fotos do meu humilde museu e o pedido de ajuda na identificação de uma peça de faiança que penso ser um açucareiro com uma âncora verde como marca. Se me puder ajudar seria bom, caso contrário será sempre mais um mistério que por alguém de certeza será resolvido.
    bem haja a todos
    Eduardo

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