quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Faiança de Viana ou Fervença(?)

Comprei este prato num site de leilões.Foi caro. Está muito partido, mas bem colado.

A fábrica de Fervença começou a laborar em 1824.Não marcavam as peças. No entanto no livro de José de Queiroz fala que algumas peças exibem no tardoz um risco a manganês.
Este prato apresenta o risco nessa cor e as cores refletem-se no tardoz.
O vidrado é muito brilhante, parece porcelana. 
  • Além do azul cobalto uma característica também o manganês  esborratado. 
  • Tardoz branco translúcido com reminiscências do azul cobalto em todo ele a  transparecem no esmalte.
  •  O mesmo já não se pode dizer da decoração - o jeito das ramagens das flores e dos malmequeres - vastamente copiada por outras fábricas: Miragaia, Bandeira ; Santo António da Piedade; Viana (Darque); Coimbra e,... 
Tinteiro da coleção do Museu Nacional de Soares dos Reis atribuído ao Séc XVIII - XIX da Fábrica de Miragaia
  • A Curiosidade : semelhança do manganês esborratado 
 
 A pergunta impõe-se: será o meu prato de Viana (?) ou Fervença?
Um antiquário disse-me à tempos que a loiça de Fervença se retratava no verso, é o caso desta. Mas já vi outra que não, depende da época e técnica de fabrico.

Faiança do norte de Gaia com flor de avenca a imitar o Juncal

Grande prato em faiança com motivo decorativo simples- ramos de avenca. Numa primeira impressão diz-se que é produção do Juncal. Numa s...