Encontrei esta travessa no chão da feira da ladra com mais três peças, as outras não tive dúvidas em avaliar serem de Aveiro, quanto à travessa fiquei com dúvidas da sua origem. O vendedor de ocasião, vestido de fato em cabedal roçado, um motar. Até parece que tinha ido há chaminé e retirado as peças...
Curiosamente chamou-me a atenção:Tom azul da estampa da bordadura e da flor ao centro, do esmalte muito branco e de ser quinada.
Pediu-me 10 € e não abateu um cêntimo. Resignei-me a traze-la, apesar de colada numa das pontas, com sinais de ter sido gateada.
No domingo seguinte fui à feira de Paço D Arcos e pude constatar in loco outra travessa muito semelhante à minha, além de um prato pequeno, para mim saíram as 3 peças da mesma fábrica.
Aliciante da procura, da descoberta da fábrica, da origem das peças.
Gosto de ver a travessa aqui neste espaço exposta
Tardoz da travessa, pasta muito branca, brilhante, vidrado em craquelê. Uma carateristica da faiança inicio século XX de Coimbra ?.
Prazer intenso pelas velharias: faiança, arte sacra, azulejos e cerâmica. Encantamento mayor perder-me ao contemplar peças que me prendem o olhar, por me reportarem de algum modo a lembranças de pessoas que ficaram nesta vida no meu coração por as terem em suas casas e registei na minha memória.Também porque as feiras me alentam por interagir com gente anónima pelo gosto da conversa e da partilha. Foto tirada no dia 21 de maio de 2011 no Carmo.
sexta-feira, 25 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
Prato de faiança de Coimbra (?)
Prato pequeno covo em esmalte cor de grão.
A decoração ao centro apresenta ornamentação polícroma miúda de ramo de flores em matiz avermelhado e azul alecrim com folhagem a dois tons. A aba em estampilha a castanho forte ornado a filete largo em amarelo ocre.
Comprei-o na feira de Setúbal juntamente com outro mais pequeno com um galo da fábrica Cavaco,vieram da mesma casa.
Atribuo o seu fabrico aos finais do século XIX , inicio de XX.
A decoração ao centro apresenta ornamentação polícroma miúda de ramo de flores em matiz avermelhado e azul alecrim com folhagem a dois tons. A aba em estampilha a castanho forte ornado a filete largo em amarelo ocre.
Comprei-o na feira de Setúbal juntamente com outro mais pequeno com um galo da fábrica Cavaco,vieram da mesma casa.
Atribuo o seu fabrico aos finais do século XIX , inicio de XX.
- O seu fabrico evidencia fabrico de Coimbra:
- O tom do esmalte amarelado, o uso da cor azul alecrim, e a cor castanho forte da estampilha da aba do prato com o filete ocre pintado numa determinada época.
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