Uma das minhas bacias de lavatório de ferro na minha casa de província.
Talegos em miniatura que me fazem lembrar os da minha avó.
A toalha de linho com grandes rendas e monograma, bordados a vermelho.
Ao meio do lavatório uma tacinha "ratinho" que me foi dado num antiquário em Estremoz, quando regateava um prato partido , era cigano, mas quem foi enganado foi ele... Em baixo um alguidar
minúsculo com rodilhas, o jarro em esmalte foi a minha prima Júlia que
me o deu. Ainda o rebordo de uma carpete redonda em trapologia comprada
no artesanato na praia da Zambujeira do Mar.
Comprei-na feira-da-ladra. Andei uns tempos a namorá-la até que baixou de preço, no dia que a vi nas mãos de estrangeiros, não hesitei, comprei-a mesmo.
Bacia de faiança moldada de forma circular com caldeira de paredes arredondadas projectadas para o exterior em gomos na aba estreita e frete alto recuado.
Peça de cor creme decorada com gomos convexos que nascem a meio da caldeira e se prolongam pela aba em faixa compata pintada a azul esmeralda e faixa de grinaldas de flores em policromia.
- Apreciando melhor a peça consigo distinguir no tardoz um picotado com a letra "V" um virado para o outro - para arrelia de alguns mais eruditos -, que no seu achar pensam que vejo marcas, borrões e,... onde não estão... neste meu otimismo na catalogação.O verde transparece para o tardoz que evidencia fabrico norte, tendo sido em Fervença muito usual .O esmalte láteo também catapulta para norte.
Fabrico idêntico com aba gomada pela Companhia das Fábricas Cerâmica Lusitânia no tempo que pertenceu à fábrica de Massarelos no período de 1936 - 1947 . Também Sacavém fabricou este modelo com carimbo verde.Mas também vos digo em relação à decoração, sobretudo as flores tipo agrião e as cor de rosa foram pintadas em Coimbra e a Lusitânia também teve uma delegação na cidade.
- Inclino-me para Viana (?) norte concerteza, pelo esmeralda, folhas de agrião verde seco.