terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Fazer o pão, lembrar as raízes...



O meu pai quando mandou fazer um poço, com o barro construiu um forno para mim e minha irmã. Tinha telheiro. Mas não resistiu ao tempo.
Gostávamos de fazer merendeiras de azeite, canela, sardinha, bacalhau e chouriço.
No dia de natal a minha irmã acendeu o forno.
Além do cabrito com batatinhas assadas, aproveitei e assei batata doce, fiz o pão para o repasto e ainda a sobremesa, uma tigelada tão vulgar na Beira Baixa e afinal tão perto de nós.
Amassei a massa num alguidar vidrado verde da Bidoeira, região entre Pombal e Leiria. Muito tradicional da minha terra de adopção.Pormenor do tabuleiro em madeira para tender as bolinhas, faltou o pano branco.
Adorei reviver a profissão dos meus avós paternos Zé do Bairro e Piedade da Cruz que tiveram uma grande padaria, que já vinha de tradição da casa da minha avó.

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