quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Máquina de costura antiga com tampa



Comprei-a em Almada numa daquelas casas dirigidas por antigos toxicodependentes, não sei o nome. Compram e recebem tudo o que as pessoas não queira. Sobretudo quando morrem, os herdeiros vendem tudo ao desbarato. Restauram e depois vendem. Só que agora já aumentaram os preços. Eu apaixonei-me pela máquina. Lembrou-me no imediato a máquina da minha avó Piedade que era uma bordadeira de mão cheia. Fez o seu enxoval em bordado Rechelieu, tenho algumas peças.
Adorei-a porque nunca antes vira uma igual. Atenção à tampa, geralmente vêem-se tipo pepino em cilindro,esta tem quinas. Na gaveta ainda tinha linhas e a lata do óleo. Vê-se que teve muito uso. Funciona. 
Em cima do pedal jaz um placa de xisto para decorar a fachada da casa com o dístico " Casa Coimbra".
Lembro que tive de engendrar um plano para a comprar. Onde a punha? Era altura de ir com o carro fazer a manutenção para ir à inspecção, a garagem estava livre nesse dia. Assim foi, entregaram-na nesse dia, o meu marido quando deu conta, estava a compra consumada.

Cadeirão anos 50 em madeira



Cadeirão em madeira com motivos de corações. Fazia parte do mobiliário da sala de visitas da casa dos meus pais. Lembro as molas serem muito duras. Foi vendida a mobília e muito mais tarde recomprada novamente. Pena que na altura só já existia o cadeirão grande e um pequeno, eu fiquei com o grande a minha irmã com o pequeno. Restaurei-o. aqui na margem sul.Decora a sala do 1ºandar da minha 2ª casa.

Fábrica Constância das Janelas Verdes, Lisboa

Prato da minha coleção

Comprado na feira da Costa de Caparica a um jovem. Foi o mais caro até hoje...
Em excelente estado de conservação.
Magnífico pela antiguidade.
Marcado pela da fábrica das Janelas Verdes


Terrina e travessa da minha amiga Bia


Faianças variadas de Coimbra (?)

Prato pintado em cor monocromática azul, decorado ao centro com um par de corações rodeados de flores, a aba decorada a corações estilizados pequenos e grandes e lágrimas, o rebordo debruado com filete fino. Fabrico início século XX (?). 
Prato comprado na Ladra a bom preço, mal lhe toquei fiquei com ele nas mãos, partiu-se por causa das aranhas e das diferenças de temperatura, supostamente anos a fio pendurado em parede húmida e no estaminé ao sol, o mais provável. Fabrico dos finais do século XIX, início de XX (?).
 
Palangana pequena 

 palangana séc XX vendi à minha amiga Guilhermina

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Júlio Pereira pintou quadro a pensar em mim



















Foi-me oferecido pelo próprio em Setembro de 1991 no Banco Pinto e Sotto Mayor
Com a menção D'Aprés Rembrandt...
Oferta de desenho a lápis de cores !

Dedicatória: Para a Isabel Coimbra

 Mulher no banho
 Com a estima de Júlio Pereira 24.9.1991

Entre lembranças de alegre cavaqueira travada ao Balcão do Sotto Mayor na Rua do Ouro.

Acordado em madrugada com jovial e boa disposição, quis perpetuar no desenho traços rasgados com marcas indeléveis da nossa amizade.
Ofereceu-mo no dia seguinte, no mesmo local onde afinal nos conhecemos.

  • Ao meu colega Virgílio, ofereceu um Cristo pregado na Cruz.
Estilo do traço de Artur Bual.

Quanto ao meu, mandei emoldurar e desde então permanece numa das paredes da minha casa.

Pouco tempo depois, tive conhecimento que falecera. Fiquei com saudades, sobretudo dos seus longos cabelos grisalhos e barba espessa, coisa de artistas!

Eternamente Grata, pelo enorme carinho com que me agraciou.

Esmaltes e panelas de ferro

Os meus esmaltes...porque as panelas já me roubaram umas oito...












Algumas peças em esmalte muito usadas nos anos 20 a 60. Estas decoram uma das paredes do meu terraço.
Bandejas; pratos de sopa, rasos e pequenos, travessas e ainda um pratão de aba aberta  usado como fruteira.

Lavatório em ferro com toalhas em linho



















Lavatório em ferro, herança do meu marido.
Habitualmente tem uma toalha em linho bordada com monograma a vermelho, lindíssima comprada na feira da ladra  tal como a bacia de Sacavém .
Tenho várias bacias para ir mudando.
Lugar do sabão uma pequena taça ratinho funda que me foi dada em Estremoz por um cigano dono de um antiquário onde comprei um lindo prato partido todo em azul
Rodilhas de vários tamanhos.
O jarro em esmalte que a minha prima Júlia me ofereceu.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Fazer o pão, lembrar as raízes...



O meu pai quando mandou fazer um poço, com o barro construiu um forno para mim e minha irmã. Tinha telheiro. Mas não resistiu ao tempo.
Gostávamos de fazer merendeiras de azeite, canela, sardinha, bacalhau e chouriço.
No dia de natal a minha irmã acendeu o forno.
Além do cabrito com batatinhas assadas, aproveitei e assei batata doce, fiz o pão para o repasto e ainda a sobremesa, uma tigelada tão vulgar na Beira Baixa e afinal tão perto de nós.
Amassei a massa num alguidar vidrado verde da Bidoeira, região entre Pombal e Leiria. Muito tradicional da minha terra de adopção.Pormenor do tabuleiro em madeira para tender as bolinhas, faltou o pano branco.
Adorei reviver a profissão dos meus avós paternos Zé do Bairro e Piedade da Cruz que tiveram uma grande padaria, que já vinha de tradição da casa da minha avó.

Painel em azulejo de Coimbra de 1786















Há coisa de 25 anos, ou mais, na feira de artesanato na FIL, vi um jovem de Alhos Vedros a pintar sobre azulejo, usando uma técnica muito interessante que tinha aprendido nas Caldas da Rainha.
Encomendei-lhe este painel com um motivo da minha terra natal,Coimbra .
Usei uma foto de 1786.
Na chaminé ainda se vê o rebordo de um prato faiança de Coimbra com flores garridas.

Lareira com o madeiro de natal



2009
Com a pressa este ano não fiz a árvore de natal
As prendas ficaram a monte desarrumadas ali mesmo junto à lareira
Ao fundo em vermelho o antigo pote de azeite
A barrica de pinho com as alfaias do lume, tenazes, pá, vassoura,abano, fole....
A bacia em cobre da lenha
No chão a tigela em faiança típica do "crescente" assim antigamente chamado à massa de pão com fermento
O pote em barro, assador de castanhas

Oratório e presépio de 2009

O meu presépio

Muito à pressa fiz o presépio à antiga com musgo, fetos e pedras.
Para a cabana usei uma pequena pia que serviu outrora de bebedora a pintos. Comprei-a na feira de Belém.
Trouxe do quintal da casa rural as hastes secas com as bolinhas vermelhas.Da encosta da fonte da Costa trouxe os ramos secos e uma cesta de verga com o musgo.

Como expor chaves antigas



Cabeceiras de móveis em amostragem de chaves antigas
                              Cabeceira da cama do quarto da minha filha

 Painéis em madeira com chaves antigas 



Cabeceira da cama do meu bisavô paterno em madeira onde fiz um chaveiro.

Faiança do norte de Gaia com flor de avenca a imitar o Juncal

Grande prato em faiança com motivo decorativo simples- ramos de avenca. Numa primeira impressão diz-se que é produção do Juncal. Numa s...